Reciclagem de células solares em 3 minutos - com água salgada

Atualmente, a taxa de expansão das instalações solares é de tirar o fôlego. Em todo o mundo, a produção de eletricidade está aumentando em cerca de 20% ao ano, o que significa que, em breve, um grande número de sistemas fotovoltaicos estará em operação.

Em vez de esperar mais alguns anos até que as montanhas de células solares desatualizadas comecem a crescer de forma ameaçadora, seria sensato começar a procurar soluções para um problema que se aproxima. Basta pensar nas pás das turbinas eólicas, para as quais, por muito tempo, não se pensou em reciclagem posterior.

Portanto, é ainda melhor que duas universidades chinesas tenham publicado um estudo recente apresentando um método extremamente simples, rápido e ecologicamente correto. Em particular, a própria célula solar cristalina pode ser dividida em seus elementos originais.

Em primeiro lugar, componentes como a estrutura de alumínio e a cobertura de vidro protetora podem ser removidos. Ambos podem ser facilmente derretidos e reutilizados.

Em seguida, a célula é separada do silício, da prata e do alumínio em um processo de gravação. Basicamente, a água salgada é usada aqui, embora com um teor muito alto de sódio e potássio. Ambos também podem ser encontrados em qualquer água mineral.

Essa fusão é aquecida a cerca de 200 °C. O processo leva apenas 180 segundos. Depois disso, 98% do silício e 99% da prata foram removidos da placa semicondutora. O cobre, o chumbo e o estanho podem então ser separados por meio de um processo final de eletrólise. No final, resta apenas um wafer de silício puro.

Em comparação com os métodos anteriores, a necessidade de energia foi reduzida em um fator de 200. Não são produzidos produtos finais tóxicos, e todos os elementos e compostos químicos extraídos podem ser reutilizados posteriormente.

Sem dúvida, esse seria um avanço considerável e poderia tornar os sistemas solares ainda mais sustentáveis. Muitos potes de iogurte poderiam seguir esse exemplo.