O futuro do TikTok nos EUA: China considera Elon Musk como potencial comprador

Autoridades chinesas consideram Elon Musk como possível comprador do TikTok nos EUA em meio a preocupações com a proibição (Fonte da imagem: Solen Feyissa, Unsplash)

Em meio à iminente proibição do TikTok nos EUA, as autoridades chinesas estão considerando a X, de Elon Musk, como possível compradora das operações da plataforma nos EUA, avaliadas em até US$ 50 bilhões. A medida poderia unir os 170 milhões de usuários americanos do TikTok com a X, mantendo a influência de Pequim sobre a tecnologia principal.

Nathan Ali (traduzido por Ninh Duy), Publicado 01/15/2025 🇺🇸 🇫🇷 ...

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As autoridades chinesas estão estudando a ideia https://www.reuters.com/technology/china-mulls-potential-sale-tiktok-us-musk-bloomberg-news-reports-2025-01-14/ de permitir que Elon Musk assuma os negócios da TikTok nos EUA se a conhecida plataforma de vídeos curtos não conseguir se esquivar de uma proibição iminente. Embora Pequim queira que a ByteDance Ltd. mantenha o TikTok sob seu guarda-chuva, eles ainda estão pensando em estratégias de backup enquanto trabalham em negociações mais amplas com o novo governo Trump.

Essas conversas ganharam urgência extra quando os juízes da Suprema Corte deram a entender que poderiam apoiar uma legislação que obrigasse a ByteDance a vender ou encerrar as operações do TikTok nos EUA até 19 de janeiro. Um plano em discussão envolve a incorporação do TikTok US à plataforma X de Musk, aproveitando o enorme público do TikTok de mais de 170 milhões de usuários americanos para aumentar o poder de publicidade do X.

O dinheiro é um grande ponto de atrito, com os analistas da Bloomberg Intelligence avaliando as operações da TikTok nos Estados Unidos em um valor de US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões. Como estruturar o negócio, alinhar o financiamento e obter a aprovação dos órgãos reguladores é uma incógnita, especialmente devido aos compromissos anteriores de Musk com seus uS$ 44 bilhões do Twitter.

Por enquanto, a ByteDance ainda está concentrada em suas batalhas judiciais, argumentando, por meio da equipe jurídica do TikTok, que forçar uma venda ultrapassa os limites da Primeira Emenda. Por outro lado, o presidente eleito Trump deu a entender que poderia adiar a proibição de 19 de janeiro para dar aos dois lados mais espaço para fazer um acordo, enfatizando seu desejo de "salvar" a plataforma.

Enquanto isso, o governo chinês detém a chamada golden share em uma afiliada da ByteDance, o que lhe dá uma influência considerável sobre as principais decisões de negócios - incluindo aquelas que envolvem regras de exportação vinculadas ao algoritmo do TikTok. Essa configuração garante que Pequim permaneça influente em qualquer possível venda, incluindo a tecnologia de recomendação característica do TikTok.

Musk já se manifestou publicamente contra a proibição do TikTok, tweetando em abril que o fechamento do aplicativo entraria em conflito com ideais fundamentais, como a liberdade de expressão e de expressão, e que isso simplesmente "não é o que os Estados Unidos defendem" Até o momento, os representantes de Musk, da ByteDance, do TikTok e das agências governamentais chinesas envolvidas mantiveram silêncio sobre a situação.