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Controle de infecções cutâneas sem medicamentos: como esse novo adesivo usa eletricidade em vez de antibióticos para combater bactérias

Usando a estimulação direcionada, os pesquisadores conseguiram reduzir bastante o crescimento bacteriano em modelos de pele de suínos. (Fonte da imagem: Dall-E)
Usando a estimulação direcionada, os pesquisadores conseguiram reduzir bastante o crescimento bacteriano em modelos de pele de suínos. (Fonte da imagem: Dall-E)
Um adesivo bioeletrônico usa pulsos elétricos leves para controlar o Staphylococcus epidermidis, visando sua excitabilidade em condições ácidas da pele. O método sem drogas suprime a formação de biofilme, podendo servir como uma alternativa mais segura aos antibióticos.

Pesquisadores apresentaram um novo avanço na terapia bioeletrônica, introduzindo uma maneira livre de medicamentos para controlar a Staphylococcus epidermidis, uma bactéria comum da pele responsável por várias infecções. Em vez de depender de antibióticos, esse método utiliza uma leve estimulação elétrica para interromper a atividade nociva da bactéria, visando sua "excitabilidade seletiva" em condições ácidas da pele.

O estudo mostra que a S. epidermidis se torna eletricamente excitável quando exposta à acidez natural da pele saudável. Aproveitando isso, os pesquisadores desenvolveram um adesivo bioeletrônico flexível que fornece pulsos elétricos suaves para suprimir a capacidade da bactéria de formar biofilmes, a camada protetora que dificulta o tratamento de infecções. Usando essa estimulação direcionada, eles conseguiram reduzir bastante o crescimento bacteriano em modelos de pele de suínos.

Esse novo método pode ser visto como uma alternativa viável aos antibióticos, especialmente com o aumento global de bactérias resistentes a medicamentos. Ao contrário dos tratamentos tradicionais, que podem ter efeitos colaterais prejudiciais, essa solução bioeletrônica é localizada e personalizável, o que significa que ela é capaz de reduzir os riscos associados ao uso generalizado de antibióticos. Espera-se que essa abordagem possa proporcionar uma maneira mais segura e eficaz de combater infecções.

Uma representação de como os sinais elétricos podem acionar ou "excitar" a S. epidermidis. (Fonte da imagem: Device)
Uma representação de como os sinais elétricos podem acionar ou "excitar" a S. epidermidis. (Fonte da imagem: Device)
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Anubhav Sharma, 2024-10-25 (Update: 2024-10-25)