Computadores quânticos baseados em rubídio melhoram significativamente o desempenho

Os computadores quânticos têm um enorme potencial, mas atualmente ainda produzem muitos erros. Além disso, os chips quânticos que funcionam com qubits supercondutores precisam ser resfriados com hélio a temperaturas próximas do zero absoluto. Um grupo de pesquisa de várias universidades renomadas dos EUA apresentou agora um processador quântico na revista Nature que pode realizar processos de correção eficientes em temperaturas ambientes normais.

A equipe de pesquisa, liderada pelo autor principal Dolev Bluvstein, usa estados excitados em átomos de rubídio que permitem que o computador quântico opere em temperatura ambiente. Os computadores quânticos da IBM e do Google, por outro lado, trabalham com circuitos supercondutores na forma de qubits que são resfriados a temperaturas um pouco acima de -273,15 graus Celsius. Isso ocorre porque os qubits reagem de forma extremamente sensível a influências externas, o que pode levar a mudanças indesejáveis de estado durante o processamento.

A suscetibilidade a erros em computadores quânticos pode diminuir

Devido às mudanças aleatórias de estado dos quanta, um qubit consiste em várias unidades físicas para poder corrigir os erros recorrentes nos cálculos quânticos. Anteriormente, supunha-se que eram necessários mais de 1.000 qubits físicos para calcular um qubit "lógico", de acordo com o site Spektum der Wissenschaft.

Entretanto, no estudo atual da Nature , os pesquisadores relatam que melhoraram ainda mais a eficiência da correção de erros, medida como "distância de código". Com isso, os computadores quânticos estão mais próximos de realizar tarefas que são complexas demais para os computadores convencionais.