China ordena investigação antitruste contra a Nvidia por violações antimonopólio

A Administração Estatal para Regulamentação do Mercado na China abriu uma investigação sobre a Nvidia, alegando violações antimonopólio na aquisição de US$ 6,9 bilhões da Mellanox Technologies em 2020.

A Nvidia anunciou sua intenção de comprar a fornecedora israelense de produtos de rede em 2019 e a adquiriu em 2020 com a aprovação das autoridades antitruste dos EUA, da UE e da China. A China aprovou o acordo com a condição de que a Nvidia não discriminasse as empresas chinesas.

Conforme relatado pelo site Bloomberga China exigiu informações sobre os novos produtos da Mellanox 90 dias após eles terem sido disponibilizados para a Nvidia.

Os EUA impuseram proibições de exportação a mais de 140 empresas chinesas para componentes como GPUs, máquinas de litografia e software de design de CPU. Em resposta, o governo chinês proibiu Apple iPhones em agências governamentais e, em seguida, proibiu os chips AMD e Intel em servidores administrados pelo governo.

No início deste mês, a China respondeu a mais sanções dos EUA ao proibir as exportações de materiais essenciais necessários para a produção de microchips para os EUA.

Um porta-voz da Nvidia disse à Bloomberg que ficaria "feliz em responder a quaisquer perguntas que os reguladores possam ter sobre nossos negócios" O porta-voz afirmou que a Nvidia trabalha arduamente "para fornecer os melhores produtos que pudermos em todas as regiões e honrar nossos compromissos em todos os lugares onde fazemos negócios"