CheckMag | A série Google Pixel A precisa continuar existindo
O Pixel 3a foi o primeiro smartphone da série Pixel A lançado pelo Google. Lançado em 2019 junto com um modelo maior chamado Pixel 3a XLambos os telefones foram vendidos como opções mais acessíveis para os smartphones Pixel premium do Google, que substituíram o agora extinto telefone Nexus. Já se passaram cinco anos desde então, e o mais recente da linha da série Pixel A é o Pixel 8a(atualmente, US$ 499 na Amazon). No entanto, há rumores de que ele pode ser o último. Embora o Google seja conhecido por interromper a produção de produtos, independentemente de estarem indo bem ou mal, acredito que não seja sensato descontinuar a série Pixel A, pois isso afetaria negativamente as pessoas que dependem da acessibilidade e da qualidade da série.
O Pixel 8a custa a partir de US$ 499 para a versão de 128 GB e até US$ 549 para a versão de 256 GB. Esse preço inicial é significativamente mais alto do que o preço de lançamento de US$ 399 do Pixel 3a e até mesmo do Pixel 4a, que foi vendido por US$ 349 no lançamento. Claro, o Google pode justificar o aumento de preço com a inflação e uma melhoria geral da série. Ao longo dos anos, a série Pixel A melhorou a qualidade de construção com adições como a resistência IP67 contra poeira e água. Ela também tem uma tela com alta taxa de atualização, câmeras aprimoradas, um processador de ponta e suporte de software que supera a concorrência.
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Apesar do preço mais alto do Pixel 8a, ele ainda é US$ 200 mais barato do que a configuração básica do Pixel 8(atualmente, US$ 699 na Amazon), que se aproxima dele em termos de especificações e recursos. Portanto, se o Google descontinuar a série Pixel A, perderá uma boa parte dos clientes, especialmente nos principais mercados, que desejam um telefone premium com um orçamento limitado. É claro que há um punhado de rivais na mesma categoria de marcas como Motorola, Nothing, OnePlus, Samsung e Xiaomi. Alguns desses rivais apresentam um preço mais baixo, recursos de software interessantes, uma bateria com maior capacidade e carregamento significativamente mais rápido. No entanto, nenhum desses dispositivos tem uma combinação de excelente construção, câmeras de ponta, software sem inchaço com suporte de longo prazo e um processador de ponta.
Não espero que o Google mantenha a série Pixel A em produção por causa dos meus sentimentos. Entretanto, há algumas sugestões para ajudar a melhorar as vendas. Primeiro, a série Pixel A precisa ser mais barata do que é vendida atualmente. Um preço inicial de US$ 400 o levaria de volta às suas raízes originais de ser um telefone acessível e, para conseguir esse preço mais baixo, o Google teria que cortar alguns recursos.
Para começar, ele precisa abandonar o carregamento sem fio, que acredito ser opcional nessa faixa de preço. A empresa também pode mudar de um lançamento anual para um lançamento bienal, como Apple faz com o iPhone SE. Dessa forma, os recursos que deveriam ser destinados a um novo telefone Pixel série A a cada ano podem ser usados em outro produto. Por fim, se a empresa mudar para um cronograma de lançamento bienal, poderá lançá-lo junto com seus irmãos mais caros em outubro, mas com o chipset usado na geração anterior. Dessa forma, há uma diferença significativa entre o smartphone Pixel A e o modelo premium não-Pro.
Fonte(s)
Própria/Opinião