A aproximação solar mais próxima da Parker Solar Probe atinge 3,8 milhões de milhas na véspera de Natal
A Parker Solar Probe, da NASA, https://arstechnica.com/space/2024/12/were-about-to-fly-a-spacecraft-into-the-sun-for-the-first-time/ está se preparando para sua maior aproximação do Sol, chegando a 6,1 milhões de quilômetros de sua superfície em 24 de dezembro. Nessa viagem, a espaçonave voará diretamente para a coroa do Sol, levando-nos mais fundo na atmosfera do Sol do que a humanidade jamais se aventurou.
Ao fazer essa aproximação incrivelmente próxima, o escudo térmico da sonda enfrentará condições extremas, com temperaturas superiores a 2.500°F (1.371°C). A missão tem como objetivo descobrir de onde vem o vento solar - um fenômeno misterioso previsto pela primeira vez pelo físico Eugene Parker na década de 1950 e posteriormente confirmado pela missão Mariner 2 em 1962.
"De forma simples, queremos encontrar o local de nascimento do vento solar", disse o cientista-chefe da NASA, Nicky Fox, que já foi cientista de projeto da Parker Solar Probe. O vento solar é esse fluxo interminável de partículas carregadas que se desprendem da coroa do Sol e tem um impacto significativo em coisas como as auroras da Terra e outros fenômenos do sistema solar.
A espaçonave não é enorme - pesa menos de uma tonelada métrica e carrega cerca de 50 kg de equipamentos científicos. Mas ela já entrou para a história como o objeto feito pelo homem mais rápido de todos os tempos, voando a 430.000 milhas por hora, mais de um sexto de um por cento da velocidade da luz.
Preparar a sonda para essa missão não foi fácil. Os engenheiros tiveram que descobrir como criar materiais que pudessem suportar as mudanças extremas de temperatura à medida que a sonda se deslocava da coroa escaldante para o vácuo congelante do espaço. Seu copo de Faraday, usado para medir as partículas do vento solar, foi construído com chapas de titânio-zircônio-molibdênio que podem suportar temperaturas de até 2.349°C (4.260°F). Até mesmo a fiação precisou de cuidados extras, com isolamento de tubo de cristal de safira e condutores de nióbio para impedir que derretam.
Lançada em agosto de 2018, a Parker Solar Probe é a primeira espaçonave da NASA que recebeu o nome de alguém ainda vivo - o próprio Eugene Parker, que tinha 91 anos na época do lançamento. Essa aproximação na véspera de Natal é o resultado de anos de trabalho intelectual, tecnologia de ponta e magia de engenharia, e espera-se que ela lance uma nova luz sobre os mistérios solares que têm confundido os cientistas há décadas.
Fonte(s)
ArsTechnica (em inglês)
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