Crossfire para todos

A ideia de duas placas gráficas num único portátil estava reservada principalmente para unidades de alto desempenho mas gradualmente podemos encontrar modelos com esta solução com preços muito mais baixos. Teoricamente, a tecnologia Crossfire da ATI permite operar dois GPU's diferentes em paralelo. Na seguinte análise, você poderá ler quais os usos que esta solução permite.

O teclado não é apenas um dispositivo de entrada funcional para a Acer, pelo menos não é na serie Aspire. Serve igualmente como um elemento de design do portátil. Um desenho está incorporado, começando com uma iluminação LED na área do botão on/off por cima da barra das teclas adicionais no lado direito do teclado e a placa com o nome debaixo do teclado e corta o ângulo com a barra de espaços e a tecla fronteiriça AltGr.

O utilizador tem que decidir se quer isto ou não. De facto, não existe nenhuma desvantagem quando usamos o teclado. A sensação de escrita do teclado distingue-se através de um ponto de pressão palpável, com um quase subjectivo ponto de pressão longo. Isto pode ser do teclado, uma vez que este cede sob pressão e "recolhe" durante a escrita.

O rato mostra uma superfície de trabalho generosa com uma área de scrolling demarcada. A superficie pode ser descrita como estano constantemente pronta para deslizar. Este respondeu perfeitamente no nosso teste e é muito adequado como substituto de um rato convencional. Ambas as teclas poderam ser pressionadas de forma aceitável e fizeram um "clique" que não era perturbador.

O ecrã do 5530G nãoapresentou um desempenho convincente na área da estabilidade dos ângulos de visão. Existem já muitas alterações de cores, que podem ser igualmente pequenas irregularidaddes, podendo ser observadas fora do ângulo de visão vertical. Na área horizontal tem que contar com grandes reflexos quanto mais se desviar do ângulo ideal.

No Acer Aspire 5530G é usado uma combinação dos chips ATI/AMD. Em termos de desempenho, os processadores da AMD podem ser colocados logo atrás dos dos chips da Intel em overlock, mas para tarefas simples isto é insignificante. Para portáteis multimédia de entrada de gama, o preço tem igualmente um peso importante e a AMD leva vantagem neste campo.

A Acer usa um chip AMD Turion X2 RM-70 como CPU. Este junta dois núcleos num único processador com uma velocidade de relógio de 2 gigahertz. Uma diferença significativa para os chips da Intel é ao nível da cache L2, que é mais pequena, com apenas 512 kb por núcleo e é igual aos antigos processadores Merom da Intel. O AMD Puma forma a base do CPU, do qual a front side bus tem uma velocidade de 3600 MHz.

As duas placas gráficas são usadas de forma imediata no 5530 para computação gráfica. Duas Radeon Mobility HD 3470 numa configuração hibrida Crossfire estão disponíveis. Dependendo do desempenho pretendido, um ou ambas as placas podem ser usadas simultaneamente para dar o desempenho necessário. Mas, se pensa que duas placas gráficas é igual ao dobro do desempenho, esta enganado neste campo. A vantagem é pequena, no melhor dos casos de aproximadamente 20%, como vai ser óbvio no benchmark 3DMark 2006. Na práctica, por exemplo num jogo, o aumento de desempenho é até inferior e apenas oferece uns poucos frames a mais, sem mencionar uma melhoria no desempenho considerando o níve de detalhes e resolução.

Testamos o desempenho do portátil com o popular shooter "Call of Duty 4". Para conseguir jogar o jogo tivemos que escolher a resolução mínima de 800x600 pixeis. No teste, apesar de tudo, podemos observamos um benefício da solução Crossfire da ATI. O frame rate atingido quando começamos a jogar estava consideravelmente acima destes resultados de apenas uma gráfica com a função Crossfire activada. Contudo, não conseguimos passar a barreira dos 30 fps constantemente, que é quando obtemos um jogo sem paragens e divertido.

O Acer Aspire 5530G-703G32Bi posiciona-se como um portátil multimédia de entrada de gama e tenta demarcar-se da concorrência com a sua extensa conectividade, a drive de Blu-Ray integrada e a sua solução gráfica Crossfire.

O já bem conhecido chassis de 15.4 polegadas da Acer, usado já em outros modelos da Acer, serve como base. O design do portátil é impressionante, até mesmo se não considerarmos a iluminação LED da unidade muito agradável. A conexão para base externa oferecida, que não é muito usual em portáteis desta categoria de preço, surpreendeu-nos de uma maneira muito positiva. Isto pode ser muito útil para usar o portátil no trabalho, especialmente se estiver a pensar ultilizar frequentemente o portátil em mobilidade.

O único senão no uso do portátil em mobilidade é a duração da bateria, a qual teve uma duração máxima de 2 horas. Também o peso total do portátil de cerca de 3 quilogramas mais a fonte de alimentação de 500 gramas e da qual não nos conseguimos afastar muito, não contribuem muito para a mobilidade do 5530G.

A combinação dos chips AMD/ATI é boa para o uso em mobilidade tendo em consideração o processador e a gráfica e não tem qualquer problema em aplicações usadas diáriamente. O hardware encontra o seu limite de desempenho rapidamente quando corre programas que exigem muita computação. Isto aplica-se especialmente à solução gráfica Crossfire com duas Radeon Mobility HD3470 correndo jogos.  Aqui ainda é válida a máxima: é melhor ter uma única placa gráfica de alto desempenho do que uma combinação de duas placas gráficas mais fracas.

O campo das aplicações do Acer Aspire 5530G pode ser especificado como multimédia ligeiro de uso estacionário. Isto vai desde a reprodução de DVD's e Blu-Ray's até jogos de computadores pouco sofisticados. Tendo em consideração o equipamento o preço está justo.