Análise do Smartphone HTC One X+
Para ver a análise original em alemão, clique aqui.
"O que a Apple pode fazer, nós já vimos fazendo há muito tempo." Eles devem ter pensado isso lá na HTC – por isso os engenheiros taiwaneses reprojetaram modelo top baseado em Android, o One X, e prometem 27 por cento de incremento no desempenho. Desde o exterior as mudanças não são muito notórias – é no interior que a HTC fez o trabalho. Se estiver à procura de todos componentes tecnológicos caros e bons do mercado, encontrará muitos deles no HTC One X+. Apenas o LTE parece ter sido poupado para uma atualização futura ou para o novo projeto Android, o One X5.
O One X+ usa 1,7 GHz de frequência de seu processador Nvidia Tegra 3+. O espaço de armazenamento também cresceu para 64 GB, e a bateria se expandiu para uma capacidade de 2100 mAh. A resolução da webcam foi aumentada para 1,6 megapixels. Muito do que você vai encontrar no novo smartphone da HTC já é familiar desde o One X: 1 GB de memória, uma câmera principal de 8 MP, e uma tela táctil HD SuperLCD com uma resolução de 1280x720 pixels e uma diagonal de 4,7 polegadas. Evolução em vez de revolução parece ser o lema. Será que a ligeira remodelação dada ao novo modelo é suficiente para escalar até a cima dos céus dos smartphones?
Case
Aqui a HTC se segurou - sabiamente, achamos nós. O case do One X é o mais adequado para começar: estável, impecavelmente construído, anti-deslizante, com Gorilla Glass para proteger o painel – não há tanto espaço para melhorias. As mudanças que fizeram são discretas: o esqueleto é um pouco mais escuro que o do modelo predecessor, e tem destaques coloridos que consistem em uma borda de câmera vermelha, um logotipo vermelho do BeatsAudio e chaves sensores da mesma cor.
Fora isso, os cases do One X+ e do One X são iguais, e é o motivo pelo qual o encorajamos a dar uma olhada na nossa análise em profundidade do HTC One X para mais detalhes.
Conectividade
Uma das atualizações mais importantes do HTC One X para o nosso dispositivo de teste é o processador Nvidia Tegra AP37 mais potente. A frequência aumentou de 1,5 para 1,7 GHz a memória de trabalho de 1 GB permanece como é no SoC (System-on-a-Chip) integrado na placa de vídeo Nvidia GeForce.
No que diz respeito às conexões e suas posições, nada mudou desde o HTC One X: Está o obrigatório conector de 3,5 mm e uma porta micro USB 2.0 -- o HTC One X+ não oferece nada a mais. Para mais informação, mais uma vez o convidamos a ler a nossa análise do HTC One X.
Software
O HTC One X+ funciona com o sistema operacional atual da Google, Android 4.1.1 (Jelly Bean). A HTC sobrepõe sua própria interface de usuário, chamada de HTC Sense UI na versão atual. Não há nada inovador aqui que o predecessor One X não ofereça. Mas não há nada interessante na possibilidade de usar o seu próprio PC ou Mac para configurar confortavelmente o smartphone em sua primeira inicialização através da interface de usuário baseada em navegador HTC Sense.com. O backup de dados também é possível aqui.
Diretamente comparado com o iPhone 5 no modo navegador, é evidente que o menor iPhone 5 oferece um zoom consideravelmente mais potente. Por outro lado, a tela de 4,7 polegadas no HTC One X+ oferece uma visão geral agradável e é excelente para navegar.
Comunicação e GPS
O HTC One X tem – como o One X -- WLAN 802.11a/b/g/n, Bluetooth 4.0 incluindo aptX áudio codec as habituais frequências GSM e UMTS. O LTE não é suportado. Durante os testes, os módulos de rádio demonstraram estar no mesmo nível daqueles do iPhone 5. Em um grande apartamento com 2 paredes e cerca de 10 metros (~33 pés) entre o dispositivo e o roteador, a transmissão WLAN era notavelmente lenta em ambos os dispositivos – porém, em momento algum houve interrupções nas conexões. No entanto, nos arredores do roteador, os downloads foram muito velozes.
Também testamos a potência de recepção do módulo GPS com o aplicativo "GPS test". O módulo GPS do HTC One X+ com GLONASS demonstrou funcionar rapidamente e com precisão. Os primeiros satélites foram encontrados em segundos. É claro que os dispositivo encontrou menos satélites dentro de prédios que em exteriores; mas a respeitável precisão, mesmo em espaços fechados, foi impressionante.
A HTC também coloca um chip NFC (Near Field Communication) em seu novo carro chefe Android, para conexões sem fio com terminais compatíveis. Em teoria isso habilita o dispositivo para ser usado para funções de pagamento ou como um substituto de chave digital. No entanto, tais cenários para possível uso ainda não são muito oferecidos na Alemanha.
Função de Telefone
O aplicativo do telefone não é diferente dos outros smartphones Android, e graças à operação intuitiva e interface clara não há nada que fique confuso. Os contatos já listados na própria conta Google do usuário são automaticamente transferidos para o telefone durante a primeira configuração.
Câmeras e Multimídia
Como o seu predecessor, o HTC One X+ tira fotos com dois módulos de câmera. A câmera principal, localizada no lado traseiro do equipamento, é a mesma de antes e tem a mesma resolução de 8 megapixels (um máximo de 3264x1840 pixels no formato 16:9, 3264x2448 pixels em 4:3). Um sensor BSI e uma lente de 28 mm (apertura fixa de f2.0) trabalham junto com um flash LED. Você pode gravar vídeos em resolução full HD com 30 fps. Durante a gravação de um vídeo você também pode tirar fotos de forma paralela com uma resolução de 6 megapixels. Para uma descrição exata das funções de fotos e vídeo o convidamos novamente para nossa análise do HTC One X.
Voltando nossa atenção para a câmera frontal: onde o HTC One X apenas oferecia 1,3 megapixels, o One X+ agora oferece uma resolução de 1,6 megapixels (1456x828 pixels a 16:9, 1456x1088 pixels a 4:3). Os vídeos podem ser gravados com uma resolução de 1280x720 pixels. Dependendo da luz ambiental, a qualidade da imagem pode ser bastante aceitável; apenas em situações de iluminação deficiente surge um nível relativamente alto de ruídos. As cores são reproduzidas com um tom muito ligeiro de vermelho devido à baixa temperatura das cores.
Acessórios
Em embalagem simples e amigável com o meio ambiente, como é habitual para a HTC, junto com o smartphone o fabricante entrega os acessórios habituais. Há um adaptador de força compacto com um conector USB e um adaptador USB-para-MicroUSB. Este ultimo também funciona como cabo de dados para formar uma conexão com um PC ou Mac. Além de alguns poucos manuais, também há uma ferramenta para abrir a lâmina do cartão SIM. Apesar da relevante licença do dispositivo, os fones estéreo incluídos não são do fabricante de acessórios BeatsAudio.
A estação docking CR S650, projetada para o HTC One X e disponível por cerca de 60 Euros (~$81), também é compatível com o One X+. Vários outros acessório também permanecem compatíveis com o novo equipamento.
Garantia
A garantia do fabricante é válida por 24 meses, os acessórios para 12 meses. A HTC não oferece extensões de garantia adicionais, mas muito revendedores ou fornecedores de serviços telefônicos oferecem.
Dispositivos de Entrada e Operação
Em termos de operação, em comparação com o HTC One X nada mudou: A tela táctil capacitiva do HTC One X+ ainda serve como o principal meio de entradas. Os toques e os movimentos deslizantes com os dedos são traduzidos rapidamente e com precisão. Os gestos multi-touch como, por exemplo, pinch-to-zoom (zoom com os dedos) funciona perfeitamente, como antes. Para a entrada de texto, o HTC One X+ usa o teclado da tela comum nos dispositivos Android.
As teclas tácteis abaixo da tela também fazem seu trabalho de forma confiável. Os movimentos dos botões de controle do volume no lado direito do case são curtos, mas você consegue sentir claramente seu ponto de pressão. O botão interruptor no lado superior do smartphone, no entanto, é um pouco difícil de usar, devido a seu ponto de clique pouco claro.
O resultado final é que os mesmos pontos positivos e negativos se aplicam para os controles operacionais no One X+ como se aplicam para o One X antes dele. Mais informações específicas sobre o assunto podem ser encontradas na análise do predecessor.
Tela
O HTC One X+ usa uma tela SLCD2 de 4,7 polegadas com um painel IPS com uma resolução de 720p (1280x720 pixels). A placa feita de Corning Gorilla Glass 2 que cobre a tela oferece proteção mais que suficiente contra arranhões e é muito resistente a pressões. Os números são iguais a aqueles do seu predecessor, o HTC One X. Mas se você comparar os valores medidos, um diferença de ao redor de 14 por cento provavelmente pode ser atribuída a algumas ligeiras variações entre os dispositivos individuais. O modelo de teste One X brilhou com uma média de 448,4 cd/m², enquanto que o nosso HTC One X+ agora atingiu um valor médio de 386,9 cd/m². Nesta categoria, uma luminosidade media de 486,8 cd/m² e 326 PPI, o iPhone 5 se saiu cerca de 21 por cento melhor. A densidade de pixels do One X+ é de 312,5 PPI (HTC One X: 312 PPI). O valor pico da luminosidade do HTC One X+ aumentou para bons 412 cd/m² (One X: 464 cd/m², iPhone 5: 499 cd/m²). Com apenas 148,6 cd/m² (pico: 153 cd/m², 306 PPI), o Samsung Galaxy S3 não atinge esses níveis, mas em compensação possui níveis de preto e contraste fantásticos
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iluminação: 91 %
iluminação com acumulador: 392 cd/m²
Contraste: 871:1 (Preto: 0.45 cd/m²)
De acordo com a variabilidade do brilho, os níveis de preto e contraste do dispositivo analisado estão em 0,45 cd/m² e 871:1, respectivamente, inferiores aos de seu predecessor e da concorrência (HTC One X: 0,36 cd/m², 1225:1; Samsung Galaxy S3: 0,03 cd/m², 4900:1; iPhone 5: 0,48 cd/m², 1040:1), porém, com estes valores o dispositivos ainda joga na liga superior, em termos de qualidade do produto. Subjetivamente, as cores brilhantes, o alto contraste e as imagens vivas são suficientes para entusiasmar um usuário. Além disso, o HTC One X+ possui um obrigatório sensor de luz ambiental que pode ser configurado nas configurações do sistema.
O HTC One X+ ganha pontos quando se trata de uso em exteriores. A alta luminosidade e bom contraste geram uma ótima imagem até mesmo em exteriores, mesmo que, devido ao design do dispositivo, a superfície de vidro da tela ainda seja muito refletiva. Um filme protetor mate poderia ser uma solução econômica aqui.
O painel IPS oferece quase absoluta estabilidade dos ângulos de visão. A inversão de cores e perda de luminosidade ocorre apenas em ângulos de visão irrelevantes para o uso prático (começando ao redor dos 180 graus). Uma olhada na nossa imagem de referência confirma isto de forma impressionante.
Desempenho
O novo SoC (System-on-a-Chip) Nvidia Tegra 3+ AP37 integrado no HTC One X+ é produzido em uma estrutura de 40 nanômetros e, em comparação com o familiar Tegra 3 AP33 de quatro núcleos (por exemplo no HTC One X), oferece uma frequência máxima de 1,7 GHz em vez de 1,5 GHz (1,7 GHz single-core, quad-core: 1,5 GHz). De acordo com a HTC isto deveria aumentar o desempenho em 27 por cento. A placa de vídeo ULP Nvidia GeForce integrada, bem como a memória de1 GB LPDDR2 com 1.066 MHz, são velhos amigos do HTC One X.
Comparamos o desempenho com vários benchmarks Android para verificar o anunciado pulo no desempenho. Primeiro demos uma olhada nos benchmarks baseados em navegador. Aqui o HTC One X+ ficou de igual para igual com a concorrência. No teste Peacekeeper, por exemplo, o HTC One X+ fica no mesmo nível do Samsung Galaxy S3 e é derrotado pelo iPhone 5 da Apple por um margem de 30 por cento. O Sunspider 0.9.1 mostra uma imagem um pouco distinta: O Galaxy S3 e o One X ficam um pouco para trás, e o HTC One X+ fica muito perto do iPhone 5 neste benchmark. No Google V8, com 2136 pontos o nosso dispositivo de teste supera o HTC One X e o iPhone 5 por 30 por cento, embora o Samsung Galaxy S3 fique atrás por muito pouco. Mas então no Browsermark 2.0 o One X+ fica atrás do iPhone 5 e do Samsung Galaxy S3 por 38 e 10 por cento, respectivamente.
Google V8 Ver. 7 - Google V8 Ver. 7 Score (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Apple iPhone 5 | |
Samsung Galaxy S3 | |
HTC One X |
Sunspider - 0.9.1 Total Score (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Apple iPhone 5 | |
Samsung Galaxy S3 | |
HTC One X |
Mozilla Kraken 1.0 - Total (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Apple iPhone 5 | |
Samsung Galaxy S3 |
Peacekeeper - --- (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Apple iPhone 5 | |
Samsung Galaxy S3 |
Browsermark - --- (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Apple iPhone 5 | |
Samsung Galaxy S3 |
* ... smaller is better
No cálculo multithread do Linpack o One X+ obteve o Segundo lugar, atrás do invicto iPhone 5. O benchmark Smartbench 2012 também é favorável para o dispositivo de teste, embora os resultados estejam próximos uns dos outros. Nos benchmarks de GPU, diretamente comparado com seu predecessor, o One X, o One X+ é o claro vencedor, quase sem exceção. Apenas no Basemark ES 2.0 o One X+ fica atrás. Em comparação com o resto da concorrência nossa imagem está um pouco misturada: No GLBenchmark 2.5 o One X+ e o Galaxy S3 estão no mesmo nível, o iPhone 5 vence com uma velocidade de fotogramas de 22 FPS. No benchmark NenaMark 2, por exemplo, com 58,8 FPS o Samsung Galaxy S3 se sai 4 por cento melhor que o One X+. Portanto, o prometido aumento do desempenho não demonstra ser consistente.
AnTuTu v3 - Total Score (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Samsung Galaxy S3 |
AnTuTu 3DRating | |
1024x2048 Off-screen (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Samsung Galaxy S3 | |
Apple iPhone 5 | |
--- (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Samsung Galaxy S3 | |
Apple iPhone 5 |
GLBenchmark 2.5 - 1920x1080 Egypt HD Offscreen Fixed Time (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Samsung Galaxy S3 | |
Apple iPhone 5 |
Linpack Android / IOS - Multi Thread (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Samsung Galaxy S3 | |
Apple iPhone 5 | |
HTC One X |
Smartbench 2012 - Productivity Index (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Samsung Galaxy S3 | |
HTC One X |
NenaMark2 - --- (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Samsung Galaxy S3 | |
HTC One X |
Basemark ES 2.0 - Taiji Free (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Samsung Galaxy S3 | |
HTC One X |
Para avaliar o desempenho da memória interna consultamos o AndroBench 3. Aqui vemos que comparado com o carro chefe da Samsung, Galaxy S3, o HTC One X+ se sai um pouco melhor em todas as disciplinas. Contra o Google Nexus 4, no entanto, que está entre um dos melhores neste teste, o One X+ fica muito para trás.
AndroBench 3-5 | |
Random Write 4KB (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Samsung Galaxy S3 | |
Google Nexus 4 | |
Random Read 4KB (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Samsung Galaxy S3 | |
Google Nexus 4 | |
Sequential Write 256KB (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Samsung Galaxy S3 | |
Google Nexus 4 | |
Sequential Read 256KB (sort by value) | |
HTC One X+ | |
Samsung Galaxy S3 | |
Google Nexus 4 |
Jogos
O smartphone concluiu fluentemente o benchmark de vídeo Epic Citadel, que acabamos de adicionar ao nosso banco de dados de testes. Somente poderemos avaliar o valor relativo dos 48,4 FPS do dispositivo no modo de alto desempenho e 46,2 FPS no modo de alta qualidade quando tenhamos mais resultados para comparar com aqueles números. O Epic Citadel se baseia no exigent motor gráfico Unreal 3. Há uma coisa que já podemos deduzir: Todos os atuais jogos 3D disponíveis, especialmente os mais exigentes da biblioteca Tegra Zone, funcionam fluentemente e com um alto nível de detalhe no HTC One X+ com sua placa de vídeo ULP Nvidia GeForce. Um exemplo prático é o ego-shooter Shadowgun Deadzone (disponível na Google PlayStore), que oferece impressionantes efeitos e sempre funcionam fluentemente. EM resumo, o HTC One X+ demonstra um ótimo desempenho.
Aqui o nosso dispositivo de teste não é diferente do HTC One X anteriormente analisado. Por este motivo pedimos-lhe que consulte nossa extensa análise do predecessor pra mais informações. No geral, o HTC One X+ se desempenha bem e reproduz as vozes com mu
Aqui o nosso dispositivo de teste não é diferente do HTC One X anteriormente analisado. Por este motivo pedimos-lhe que consulte nossa extensa análise do predecessor pra mais informações. No geral, o HTC One X+ se desempenha bem e reproduz as vozes com muita claridade.
Emissões
Assim como a qualidade da voz, a qualidade do som do HTC One X+ não é diferente que a do HTC One X. O alto falante oferece um som com falta de baixos e que é dominado pelos agudos com fracos tons médios. Mas em comparação com outros equipamentos, o som é ainda tolerável no volume máximo. Diretamente comparado com o iPhone 5, o alto falante do nosso equipamento de teste não tem nada do que se envergonhar.
Mas o conector de 3,5 mm promete qualidade de som superior. Com uma capacidade de alto volume com um pouco de ruído de fundo, e um equalizador BeatsAudio, o conector pode conquistá-lo. È claro que uns fones de boa qualidade ou um bom headset são um pré-requisito. A HTC deveria ter ficado com os fones BeatsAudio licenciados, de seu HTC Sensation XL, dado que os fones que vêm com o One X+ têm um som fino decepcionante, portanto, somente são adequados para ligações telefônicas.
Temperatura
As temperaturas da superfície do HTC One X+ são quase idênticas a aquelas do predecessor One X. No modo inativo e ao executar aplicativos leves, as superfícies esquentam até uma média de 29 °C (84 °F). A medição mais alta foi de 31 °C (88 °F) na superfície superior. Nesses níveis as temperaturas são baixas para o toque.
Se o smartphone estiver sob carga, o processador Tegra 3+ e os outros componentes emitem consideravelmente mais calor no case. Medimos um máximo de 47 °C (116,6 °F) na superfície inferior; a lateral da tela atingiu uma máxima de 47,2 °C (117 °F). Em média o smartphone esquenta até cerca de 43 °C (109 °F). Subjetivamente, no entanto, esses valores não são muito importantes. Não há cenário no qual as superfícies esquentem até um ponto onde você não possa segurar o dispositivo em sua mão. Subjetivamente, smartphones com case de alumínio como o iPhone 5 se sentem muito mais confortáveis sob carga total. Curiosamente, o HTC One X esquentou um pouco mais em algumas áreas, mas, no geral, permaneceu 2 °C (3.6 °F) mais frio. Isto certamente se dev ao processador mais fraco do One X e seus componentes com níveis de emissão de calor inferiores.
(-) The maximum temperature on the upper side is 47.2 °C / 117 F, compared to the average of 35.1 °C / 95 F, ranging from 21.9 to 63.7 °C for the class Smartphone.
(-) The bottom heats up to a maximum of 47 °C / 117 F, compared to the average of 33.9 °C / 93 F
(+) In idle usage, the average temperature for the upper side is 29.4 °C / 85 F, compared to the device average of 32.8 °C / 91 F.
Duração da Bateria
Como no HTC One X, no sucessor One X+ um SoC quad-coreda família Tegra 3 está em serviço. O Tegra 3+ também tem um núcleo extra economizador de energia, chamado de Companion Core. Este núcleo funciona quando o dispositivo está sob uma carga leve de carga ou no modo inativo. Devido a que sua frequência máxima de 500 MHz é comparavelmente baixa, o núcleo reduz significantemente o uso de energia do smartphone. No estado inativo o HTC One X+ requer entre 0,5 e 1,6 Watts, valores similarmente baixos aos do One X.
Naturalmente estes números aumentam sob carga. Sob carga total no Teste de Estabilidade, com brilho máximo da tela e módulos wireless ativos, nosso dispositivo de medição Voltcraft VC 940 revelou um consumo de energia de apenas 4,4 Watts. O One X consumiu 32 por cento a mais, embora o One X tenha um painel mais brilhante. O Samsung Galaxy S3, com seu Exynos 4 quad SoC, se contenta com uma máximo de 3,4 Watts. O economizador de energia invicto ainda é o iPhone 5 com um consumo máximo de energia de 2,9 Watts.
desligado | 0 / 0.1 Watt |
Ocioso | 0.5 / 1.2 / 1.6 Watt |
Carga |
3.7 / 4.4 Watt |
Key:
min: ,
med: ,
max: Voltcraft VC 940 |
A HTC também melhorou a eficiência de seu novo dispositivo comparado com seu antigo HTC One X. A HTC promete um aumento de até 37 por cento na duração da bateria, o qual permitiria falar por telefone durante até 4,7 horas a mais. Em lugar da antiga bateria de polímero de lítio de 1800 mAh, a HTC agora introduziu uma equivalente com 2100 mAh.
Testamos a duração máxima da bateria com brilho mínimo e modo economizador de energia ativado (aqui, de acordo com seus desejos, o HTC One X+ limita o uso do CPU, bem como o brilho e desativa as vibrações e as conexões de dados). O teste finalizou após cerca de 20 horas. Em comparação com o HTC One X isso é um aumento de 2,3 horas – portanto, apenas 11,5 por cento a mais. No mais prático teste WLAN, no qual a luminosidade é ajustada para 55 por cento e o modo economizador de energia está ativo, a navegação web é simulada usando um script que carrega automaticamente vários sites. Aqui o dispositivo de teste funcionou durante 10 horas e 58 minutos, que é cerca de 2 horas a mais que o One X.
No teste de estabilidade, que é menos relevante para o uso diário normal, os quarto núcleos do SoC Tegra 3+ são utilizados até sua capacidade máxima, o brilho da tela está ajustado no máximo, e os módulos wireless são ativados. Aqui o HTC One X+ aguenta durante respeitáveis 2 horas e 18 minutos. Neste teste o HTC One X se rendeu após apenas 1 hora e 52 minutos, portanto, cerca de 19 por cento menos tempo. O Samsung Galaxy S3 (também com uma bateria de 2100 mAh) e o iPhone 5 (com uma bateria de 1440 mAh) formam a concorrência nesta arena. Como era de se esperar, com uma duração máxima de bacteria de 22 horas e 20 minutos o iPhone 5 fica um pouco na frente da concorrência. O Galaxy S3 não se sai tão bem quanto o nosso dispositivo de teste, mesmo tendo uma bateria com a mesma capacidade do One X+. Porém, vence o One X+, quando se trata da mínima duração da bateria. No importante teste WLAN o iPhone 5 continua sendo o vencedor indiscutível, mas o Galaxy S3 fica muito para trás, com 2,5 hora a menos.
Em termos de tempo de conversação no modo 3G, com 8 horas e 31 minutos o HTC One X+ oferece quase o mesmo tempo de conversação que o iPhone 5.
Veredicto
Nem mesmo o HTC One X+ representa o smartphone perfeito. Nossa extensa análise mostra, no entanto, que certamente pode competir com os melhores telefones celulares disponíveis atualmente no mercado. O bem produzido One X+ com seu design atraente é complementado por seu potente SoC quad-core Tegra 3+ e o resultante desempenho poderoso de aplicativos e gráficos. O brilhante painel IPS SLCD2 com imagem nítida, cores vivas e alta estabilidade dos ângulos de visão também é atraente. No geral, também gostamos da operação fluida e simples do smartphone com o atual sistema operacional Android, incluindo a intuitiva interface de usuário HTC Sense. O armazenamento massivo é suficientemente amplo com 64 GB (neto 55 GB), porém, infelizmente não pode ser suplementado por um cartão de memória. EM lugar disso a HTC oferece 25 GB de um espaço de armazenamento adicional na nuvem através de Dropbox. A radio de curta distância NFC também está abordo. Em geral os módulos wireless têm uma respeitável potência de sinal. Digo de mencionar também é o baixo consumo de energia do dispositivo e, portanto, longa duração de bateria, o baixo peso de 140 gramas (~0,31 libras) considerando seu tamanho e a sensação agradável do smartphone. Outro plus é o ótimo modulo da câmera, que pode tirar excelentes fotos e gravações de vídeo em situações de boa iluminação.
Alguns pontos negativos, são os fracos fones estéreo e o botão interruptor com uma sensação um pouco esponjosa. Se você pode viver sem LTE e um cartão de memória, você pode encontrar o HTC One X+ e todo o seu pacote por um preço de rua de cerca de 550 Euros (~740 dólares) – que significa que não deve ter medo de muitos concorrentes. As alternativas no carro chefe são o Samsung Galaxy S3 e o Apple iPhone 5. Os proprietários do HTC One X terão que fazer uma análise em profundidade para decidir se as ligeira melhorias valem o preço de uma nova compra.