Análise do Portátil para Jogos Samsung Series 7 700G7A

Embora o 700G7A dá um show convincente em termos de qualidade, o case não pose ser comparado com os modelos top da Asus ou Alienware. O visual dos pousa palmas de alumínio dão uma impressão de alta qualidade, mas a tampa refletiva e, portanto, extremamente sensível praticamente grita: plástico. 

O portátil parece bastante reservado em um estado desativado. As cores escuras dominam. Pequenos detalhes como a borda pontilhada da tela ou a barra de vidro dos alto falantes pelo menos ajudam a melhorar a aparência. No entanto, o design não ganha prêmios por inovação. O design parece parcialmente inspirado na Alienware. 

Apesar das superfícies plásticas, o portátil dá uma sensação bastante impressionante. O acabamento também demonstra ser bom, porém transições irregulares de materiais podem ser detectadas ao examinar o portátil mais de perto. Basicamente, o case é bem quadrado, o qual não irá atrair alguns usuários.

Por outro lado, a estável unidade base merece respeito. Ela se flexiona insignificantemente mesmo sob fortes pressões. Em compensação, a tampa pode ser flexionada de forma notória com ambas as mãos – um fenômeno comum nos portáteis. As dobradiças fazem um bom trabalho. A unidade base somente se levanta marginalmente quando o portátil é aberto.

Uma das maiores falhas é o alto peso total. O portátil de 17 polegadas pesa aproximadamente quatro quilos incluindo a bateria. O transporte é bastante incômodo em combinação com suas robustas dimensões (altura de mais de cinco centímetros). O portátil é mais confortável em casa sobre o escritório – palavra chave: Substituto de desktop.

Interfaces

Dado que a Samsung não instala um compartimento ExpressCard ou eSATA, nem uma porta FireWire, a conectividade não é perfeita. Os clientes devem ser capazes de esperar todas as interfaces possíveis em um portátil de quase 2000€. 

Apesar disso, o portátil de 17 polegadas ostenta com duas portas de som, quatro portas USB (2 USB 3.0s) e três saída de imagem (VGA, HDMI e display port). Um Seguro Kensington, leitor de cartões (sete formatos) e porta RJ45 Gigabit LAN também estão abordo. Enquanto a frente não possui interfaces, a parte posterior está ocupada pela bateria e saída de ar. 

Em nossa opinião, o posicionamento das interfaces não é o ideal. A Samsung colocou a maioria na esquerda, o qual pode incomodar os usuários canhotos ao usar um mouse.

Comunicação Wireless

É usado um modulo wireless da Intel. O Centrino Advanced N 6230 (duas antenas, 2,4 & 5,0 GHz) suporta WLAN a/g/n e Bluetooth 3.0. 

Software

A Samsung opta por um meio feliz em termos de software. O usuário encontrará alguns programas supérfluos, mas o portátil não está verdadeiramente recheado. Além do Media Suite da CyberLink (PowerDVD 10 pode reproduzir Blu-Rays) e a ferramenta prática EasySettings (mais sobre isso na análise do Chronos 700Z5A), a ferramenta de jogos do modo Game será mencionada aqui. Entre outras coisas, as cores da tela podem ser melhoradas, a iluminação do teclado pode ser ajustada e o touchpad ou tecla do Windows podem ser desabilitados.

Suprimentos

O conteúdo da entrega também é impressionante. Além de uma potente bateria de 8 células (442 gramas) e um grosso adaptador de força de 200 watts (830 gramas), o comprador receberá várias pastas informativas, um DVD de software do sistema e um DVD de recuperação. Um disco correspondente está faltando com os produtos mais competitivos.

Garantia

A garantia normalmente adiciona até 24 meses. No entanto, a Samsung oferece uma extensão de até três ou quarto anos dentro dos primeiros 90 dias a partir da compra.

Processador: Intel Core i7-2630QM

O processador definitivamente não é um estranho para os usuários experientes: Os fabricantes gostam de usar muito o Core i7-2630QM da Intel. O quad core, baseado na eficiente arquitetura Sandy Bridge, funciona de forma padrão com 2,00 GHz. No entanto, ele pode ser automaticamente acelerado (overclocked) até um máximo de 2,90 GHz com ajuda da função Turbo Boost.

Mas o Core i7-2630QM não consegue tanto no uso prático. Enquanto o processador funciona com uma freqüência de 2,7 – 2,8 GHz quando um só núcleo estava com carga total, ela normalmente era de 2,6 GHz quando todos os núcleos estavam trabalhando com capacidade máxima (de acordo com a ferramenta Intel). Outro recurso é o chamado tecnologia Hyper Threading. Graças à simulação de quatro núcleos virtuais, o CPU Intel pode processar oito threads simultaneamente. No entanto, os benefícios do Hyper Threading ainda são muito limitados nos jogos.

Além disso, o Core i7-2630QM deve o seu alto desempenho aos 995 milhões de transistores e os seis MB de cache L3 cache. O CPU é produzido em um processo de 32 nm e o design térmico é de 45 watts (Core i5 range: TDP máx. 35 watts). Infelizmente, o chip gráfico integrado, HD Graphics 3000, não está disponível no 700G7A porque a Samsung não implementou um interruptor de GPU.

Placa de Vídeo: AMD Radeon HD 6970M

À diferença com a maioria dos concorrentes é que a Samsung confia em uma AMD para placa de vídeo. Em lugar de lançar o 100^o portátil com a GeForce GTX 560M da Nvidia, o fabricante optou pela Radeon HD 6970M. Uma boa escolha, dado que a placa de vídeo AMD pode marcar com uma razão justa entre preço-desempenho. 

Como a irmã mais forte, a Radeon HD 6990M, a HD 6970M é produzida em um processo de 40nm. Os membros da família são lembrados em outros aspectos. Portanto, ambas as placas de vídeo têm 1700 milhões de transistores e uma memória de vídeo de 2048 MB GDDR5 que possui um bus de 256 MB bus e funciona a 900 MHz (banda larga da memória: 115,2 GB/s). No entanto, o núcleo somente funciona com 680 em lugar de 715 MHz. Além disso, a contagem de unidades shader é baixa (960 em lugar de 1120). Para obter o máximo da Radeon HD 6970M, atualizamos o controlador do GPU antes de executar os benchmarks (Catalyst 11.10).

A AMD fica um pouco atrás da Nvidia em recursos. Por um lado, a tecnologia 3D, HD3D, é inferior à da contraparte Nvidia 3D Vision. Por outro, a Radeon não possui um método estabelecido de aceleração física baseada no GPU como a Nvidia tem com o PhysX. Porém, a maioria dos jogadores pode viver sem estas tecnologias. O suporte para DirectX11 é decisivo aqui. Um controlador de áudio HD e decodificador de vídeo HD também é padrão nas placas de  vídeo.

Temperatura

As temperaturas também não são incríveis. Primeiro a parte superior do portátil esquenta durante a carga; pudemos medir pouco menos de 50°C na área do alto falante esquerdo. A área WSAD, importante para os jogadores, atingiu uma máxima de 42°C. Nosso termômetro ainda registrou 37°C no pousa palmas. Conseqüentemente, sessões longas de jogos poderiam se tornar desagradáveis para alguns usuários. O case permaneceu notavelmente frio no modo inativo; uma media de 30°C na parte superior e inferior é bastante aceitável.

Os interiores também deixaram uma impressão confusa no teste de estresse (Furmark & Prime). Embora não tenhamos notado o afogamento de componentes individuais, o CPU e GPU atingiram até 90°C. No entanto, ele nunca travou e todos os benchmarks finalizaram perfeitamente. O que acontecerá em alguns anos quando os ventiladores estejam cheios de poeira, é claro que é questionável.

Como era de se esperar em vista do potente hardware, o portátil não consegue marcar pontos com a duração da bateria. O portátil durou apenas 56 minutos no Teste Battery Eater Classic com brilho máximo e mecanismos de economia de energia desativados (Modo Gaming). 74 minutos são apenas suficientes para três episódios de um seriado de TV (Modo Balanceado).

A diversão não será a ideal, em vista de apenas 1,5 horas de navegação sem fio pela Internet (Modo Biblioteca). Uma duração de bateria aceitável pode ser atingida apenas com o brilho reduzido ao mínimo e as opções de economia de energia ajustadas ao máximo. A tela desligou-se após três horas no Teste Battery Eater’s Reader (Modo Verde).

A Samsung conseguiu criar um portátil para jogos, muito bom com o 700G7A. O fabricante tenta se destacar da concorrência em mais de um ponto. Por exemple, a chique iluminação do teclado que provavelmente seja apreciada por pessoas noturnas imediatamente. Graças ao reprodutor de Blu-Ray, 1500 GB de disco rígido e luxuosos 16 GB de RAM DDR3, o equipamento também é emocionante.

Depois estão as idéias criativas, como o prático botão “Dial Jog” e seus quatro modos de operação diferentes (Jogos, Balanceado, Biblioteca e Verde). A alta qualidade da imagem e as ótimas entradas endossam a pretensão de ser um substituto de desktop. Não há nada de que reclamar em termos de desempenho: A AMD Radeon HD 6970M agüenta bem a maioria dos jogos atuais. A GeForce GTX 560M frequentmente instalada em portáteis não tem chances com o modelo de gama alta da AMD.

As emissões de temperatura, ruído e dos alto falantes estão no campo médio ao mesmo tempo. Embora o acabamento seja muito convincente e a estabilidade do case também seja boa, a sensação do material fica atrás da dos concorrentes, Asus G74SX e Alienware M17x. Em particular, a tampa plástica estraga a imagem luxuosa.

Os usuários não deveriam esperar muito da duração da bateria. O portátil é esgotado após nem sequer de duas horas de uso prático – e isso apesar de uma bateria de 8 células (89 Wh). A faminta placa de vídeo, porém potente, é a principal causa para isto.

No geral, o 700G7A merece uma posição entre a elite de jogos. As falhas são mantidas dentro de limites. A Samsung finalmente tem um produto adequado para jogadores ávidos nesta gama. O Clevo P170HM (por exemplo, veja Schenker XMG P701 PRO) seria uma alternativa tecnicamente igual, porém com um visual mais conservador.