Gentil, mas ainda Brilhantemente Divertido.

Agora, obtivemos o segundo representante da nova série Dell Studio XPS para uma análise. O Studio XPS 16 e o Studio XPS 1640 oferece um monitor de 16 polegadas, alternativamente na resolução 720p HD ou 1080p Full-HD, um sólido equipamento para aplicações multimídia de todo tipo. Especialmente o modelo com painel de maior resolução, que a primeira vez utiliza tecnologia RGB-LED no design "canto a canto" já conhecido dos novos MacBooks, merece maior atenção.

Pode bem ser que a Dell não fique feliz com isto, mas em geral notamos, que a nova série Studio XPS utilizou muitos elementos do design já conhecidos dos últimos Macbooks Apple. Isto por motivo algum deve ser considerado como uma crítica. Certamente isto mesmo também é verdade em parte para modelos de vários outros fabricantes, os quais parecem que felizmente procuram as tendências desenvolvidas pelos designers Californianos quando projetam seus portáteis.

Chegamos a esta conclusão devido aos detalhes tais como, a pulsação do LED branco, que está integrado na dobradiça do monitor, a bem sucedida luz do teclado, que agora é padrão em todos os modelos Studio XPS, ou o monitor de alta qualidade em design "canto a canto", que é uma coberta refletiva que se estende para as bordas do monitor.

Portanto, não podemos criticar muito com respeito ao design do Studio XPS. A combinação de plástico, metal, e ornamentos pode ser chamada de muito bem sucedida. O visual e os haptics são atrativos. Portanto, se comparamos o Studio XPS 16 com portáteis da Apple, surgirá a questão, se este pode também alcançar a qualidade dos novos Macbook Pro.  Bom, em resumo: Não.
Nem o design, nem a impressão de qualidade e estabilidade do case. Um case convencional não pode ser melhor que o case de alumínio uni-body dos novos MacBooks.

Mas agora, voltemos ao Studio XPS 16. Semelhante ao modelo de 13 polegadas, não podemos dizer somente coisas positivas do acabamento. Mais uma vez, isto acontece basicamente pelas brechas na área das dobradiças do monitor, na borda exterior do monitor canto a canto e para a bateria integrada. Embora a Dell tenha melhorado estas partes comparadas com os antigos modelos XPS, ainda seria possível uma maior perfeição. Para alguns leitores isto pode parecer muito exigente. Mas, sentimos que esta crítica está justificada, porque este portátil multimídia pertence à classe alta em termos de preço.

Com respeito à estabilidade do case a muito rígida unidade base merece ser mencionada de forma positiva. Levantar o pesado portátil de aproximadamente três quilogramas pela borda frontal é possível sem deformações notórias ou rangidos. Embora a grande coberta de manutenção feita de alumínio no lado inferior pode recuar um pouco sob pressão pontual, a deformação é tolerável. O mesmo se aplica, se você levantar o portátil pelo slot-in drive – uma parte donde outros portáteis têm grandes deficiências – mas não para o Studio XPS 16.

Com respeito ao teclado, aparentemente a mesma parte que no Studio XPS 13 é utilizada, pelo menos no que se refere ao visual e à estrutura. Os haptics durante a digitação são afetados pela superfície muito plana das teclas e suas bordas relativamente afiadas. As teclas possuem o tamanho habitual com uma medida de 1.5 x 1.5 centímetros. Porém, a forma geometricamente impactante das teclas é um pouco estranha.

A digitação se sente como gostamos, bastante suave, mas com retorno muito claro e um deslocamento bastante curto. Adicionalmente ficamos satisfeitos com o ruído da digitação bastante silencioso.
A iluminação do teclado pode ser pré-configurada em dois níveis, ou completamente desativada se assim o desejar. Porém, esta iluminação do teclado é muito útil em ambientes escuros.

O touchpad parece com o do XPS 13. A superfície levemente áspera facilita a navegação com um só dedo. Típico da Dell, os botões do touchpad com seu deslocamento perfeito são muito confortáveis em uso.
Como no exemplar de 13 polegadas do Dell Studio XPS notamos que também este touchpad fornece zoom utilizando dois dedos sobre o touchpad. (juntando os dedos – menos zoom, separando os dedos – mais zoom).

Devido a um baixo valor de escuridão de 0.55 cd/m² este painel alcançou um bom contraste máximo de 487:1. A impressão subjetiva da imagem também é muito boa, porque é nítida e rica em contraste. As seguintes medições provam que um monitor com luz de fundo RGB é capaz de muito mais que fornecer uma imagem subjetivamente boa.

Medimos a descrição de cores através dos nossos dispositivos de calibragem de monitor, Spyder 3 da Datacolor e Eye One da Gretagmcbeth. Comparando diretamente ambos os instrumentos, apareceu um pequeno desvio da descrição de cores medida, mas o valor é quase o mesmo. Portanto, os desvios causados pela medição do testador de monitor Eye One, que é utilizado para a seguinte visualização, são possíveis.

Comparando o espaço de cores representável com a base do diagrama de cromaticidade CIE o monitor integrado (SEC5448) é impressionante. O possível espaço de cores é claramente maior que o de painéis padrão, como o bem conhecido monitor FlexView (painel-ips) no Thinkpad R50p.
Outras medições para comparação feitas com outros portáteis contemporâneos, como o WSXGA TFT no MSI GT627 (painel-TNl), levou somente a resultados levemente diferentes.

Porém, ambiciosos editores e usuários gráficos podem não considerar tão importantes descrição de cores. Para estes, a apresentabilidade de espaços de cores definidos é mais importantes. Que a Dell não promete muito com este painel RGB de LED é comprovado pelas seguintes figuras da medição.
Por exemplo, todos os espaços de cores atuais, como RGB, sRGB, Adobe RGB ou CMYC são>.

Com respeito aos componentes principais a Dell apresenta uma combinação do CPU Intel e placa de vídeo ATI no Studio XPS 16. De acordo com a loja on-line da Dell, este portátil pode ser equipado com um chip T6400 com 2.0 GHz e 2MB L2-cache como modelo inicial. Os 'pequenos' Penryns, P8400 e P8600 com 2.2 ou 2.4 GHz e 3MB nível-2 cache já custam um pouco mais. O CPU mais potente no momento é o Intel T9600 com 2.8 Ghz, que não é o mais atrativo para a maioria dos consumidores, porque custa 600.- euros a mais.

Também oferecer um T9400 prova que a Dell considera importantes os desejos dos clientes. Com uma taxa de freqüência de 2.53 GHz e 6 MB L2-cache seu desempenho é notavelmente melhor que o de ambos CPUs P8x00 CPUs, mas, tm um preço mais razoável que o CPU T9600. Uma comparação detalhada dos processadores contemporâneos Intel Penryn está disponível aqui.

Muitos podem concordar em que o uso de uma ATI Mobility Radeon HD3670 é uma surpresa, se não até decepcionante. Não há dúvidas sobre que a HD3670 pertence às placas de vídeo de classe media bastante potente, que são quase tão potentes como uma 9600M GS da nVidia. Mas, as placas de vídeo 9600M GT e 9650M GT, que também são utilizadas com freqüência em portáteis multimídia compactos, são até um pouco melhores que a HD3670 da ATI, em termos de desempenho em alguns testes de benchmark.

Enquanto o nome XPS antigamente significava desempenho excepcional, que no final o coloca perto da liga para jogos, o Studio XPS 16 claramente se desvia desta imagem. Isto também é expressado pelo nome, que agora inclui 'Studio' dando sinal de um foco geral na multimídia manifestado pelo sintonizador de TV integrado, Blu-Ray, e monitores HD (alta resolução) no formato 16:9. Considerando isto, uma HD 3670 com um decodificador de vídeo chamado Avivo HD é bastante razoável. Porém, ainda não está certo como a Dell fechara a brecha na categoria de alto desempenho.

No teste de benchmark 3D Mark o XPS 16 alcançou com 4279 pontos apenas um resultado moderado. Portáteis com placas de vídeo comparáveis são conhecidas por alcançar 4700 pontos. Portanto, o XPS 16 é quase tão potente quanto o XPS M1530, seu predecessor em teoria, que está equipado com uma placa de vídeo Geforce 8600M GT. Você deve se perguntar, porque o chamamos de 'predecessor em teoria'?
Bom, a Dell declara que a nova série Studio XPS é oferecida em adição à série XPS existente. Isto também explica porque criticamos o equipamento de hardware acima.

O resultado do teste de benchmark Cinebench R10 é bastante interessante. Interessante em dois aspectos: Primeiro, o CPU integrado T9400 Core 2 Duo da Intel foi mais de 10% melhor que o mesmo chip no Dell Precision M4400. Mas, também a placa de vídeo integrada ATI Mobility Radeon HD3670 se desempenha de maneira superior. No teste OpenGL Shading este chip gráfico superou claramente a placa de vídeo da nVidia, isto é a Geforce 9600M GT. Somente placas de vídeo para profissionais otimizadas para CAD e também para OpenGL, como a Quadro FX 770M no Precision M4400 podem acompanhar esta solução ATI.

Call of Duty 4 - Modern Warfare

Outro jogo do mesmo gênero é Call of Duty 4, que é muito popular no modo multi-jogadores. Quando demos uma olhada na primeira missão que é de um só jogador, 'Complement dispensable', foi decepcionante.
Em uma resolução de 800x600 pixels e nível de detalhes mais baixo foram alcançados boas taxas de frames de mais de 40 fps. Porém, aumentando a resolução para 1024x768 pixels e ativando todas as características gráficas (sombras, efeitos,...) a taxa de frames caiu claramente.

Foi perto de 30-40 frames, que também deve permitir curtir o jogo, em teoria, sem intermitências. Mas, em efeitos gráficos complexos a taxa de frames caiu para 20 fps, nível que causou uma intermitência visível.
A incrementada exigência de gráficos em uma resolução de 1280x1024 pixels, altos detalhes, e anti-aliasing 4x ativado não podem mais ser agüentados pelo Studio XPS 16.

Race Driver: GRID

Os resultados são quase os mesmos para o jogo de corridas Racer Driver: GRID. Mas, aqui pudemos observar que as vezes o desempenho cai  para menos de 30fps também na resolução mais baixa de 800x600 pixels, baixos detalhes e anti-aliasing desativado, o que levou a uma notável intermitência. Em uma resolução de 1024x768 pixels, detalhes médios, e anti-aliasing 2x, a taxa de frames caiu parcialmente para pouco mais de 15 fps, o que não permite uma razoável fluidez do jogo.