Análise do Apple MacBook Pro 15 i7 2010-04
Após uma longa demora (que os rumores dizem que foi causada por problemas de disponibilidade com os processadores Core i5 e i7) a Apple finalmente lançou sua atualização da gama MacBook Pro. O modelo de 15-polegadas é um dos portáteis multimídia mais leves de sua classe. Muitos poucos portáteis, geralmente modelos de consumo de ultra baixa voltagem com processadores fracos (por exemplo o MSI X-Slim X610), são notavelmente mais leves.
O MacBook Pro 15 vem em três versões diferentes, com uma gama de velocidades de processadores (dual core, 2.4 - 2.66 GHz). As versões também variam na capacidade do disco rígido e memória gráfica. Adicionalmente, você pode personalizar o portátil até certa medida na Loja Online Apple no momento da compra. Você pode aumentar a RAM até 8 GB DDR3, escolher SSDs com até 512 GB, e também fazer um upgrade da tela, o qual achamos muito interessante. Isto lhe permite solicitar uma versão de alta resolução com 1680 x 1050 pixels (atualmente €90 adicionais). Por outros €45 você pode obter a versão anti-reflexos (que provavelmente possui uma superfície levemente áspera como o antigo de 17 polegadas).
Nosso modelo de teste é a versão mais potente com um processador dual-core de 2.66 GHz Core i7-620M, junto com 4 GB de RAM DDR3 , um disco rígido SATA de 500 GB, 5.400 rpm e uma tela LED refletiva de 1440 x 900.
Case
A estrutura monobloco fora de série não foi modificada nesta versão mais recente de MacBook Pros. Ainda é impressionante graças a sua incomparável robustez, acabamento e agradável sensação. O elegante e eterno design ainda é convincente mesmo depois de mais de um ano. A única área de preocupação é a borda frontal afiada da máquina, que começa a incomodar o antebraço quando o usa sobre as pernas por um tempo. Nesta instância, a Apple colocou a aparência antes da funcionalidade.
Novo para este modelo é a tomada Mag-Safe prata, que já era conhecida para os usuários do MacBook branco e o MacBook Air. Combina muito melhor com o case de alumínio, e significa que o cabo de força (agora com revestimento de borracha) leva diretamente para a parte posterior da máquina, onde não incomoda. Graças ao maior consumo de energia dos processadores Core i7, foi utilizado um maior adaptador de força de 85 Watt, embora talvez nem seja suficiente - mais sobre isto, adiante.
O MacBook Pro 15 também possui algumas gramas adicionais devido à bateria um pouco maior (77.5 Wh em lugar de 73 Wh). Mas ainda é o portátil mais fino e leve com este tamanho de tela e este nível de desempenho.
Conectividade
Lamentavelmente a Apple economizou muito com as portas físicas, como é habitual para os MacBooks. Somente duas portas USB para um portátil de 15-polegadas é realmente uma pena. Qualquer periférico de saída sem uma tela sem uma conexão de porto para tela requer de caros adaptadores adicionais (tal como VGA ou HDMI para um TV ou projetor). Em lugar de um a veloz conexão eSATA para discos rígidos externos, a Apple continua usando a interface FireWire 800. Muitos esperavam ver uma porta USB 3.0 no novo modelo, mas estarão decepcionados. Sem compartimento ExpressCard ou estação docking, não é fácil estender a gama de portas.
Porém, os entusiastas de Mac provavelmente não se preocupam muito pelas limitadas portas, pois a Apple acalma a pressão sobre os USBs de outras formas, como com seu Mágico Mouse e teclado sem fio.
Somente um pequeno detalhe mudou desde o modelo anterior. O mini-DisplayPort agora parece que suporta saída de áudio através de um adaptador HDMI. Durante o curso de nossos testes, tentamos combinar o Apple mini-DisplayPort com uma adaptador DVI com um adaptador passivo DVI para HDMI, mas não tivemos sucesso (não haviam outras fontes disponíveis das quais escolher nas configurações). Possivelmente isto somente irá funcionar com adaptadores diretos de DisplayPort para HDMI o qual também suporta saída de áudio.
Todos os portos nos modelos mais recentes do Apple MacBook Pro estão à esquerda. Esta é muito prático para os destros, mas as portas estão tão juntas que memory sticks mais largos ou um adaptador de DisplayPort que não seja da Apple poderia obstaculizar as portas vizinhas.
As conexões wireless são impressionantes neste luxuoso portátil Apple. A Apple incluiu uma Hal-Minicard BCM943224PCIEBT para Bluetooth 3.0 e WLAN dual-band 802.11 n (chamado Airport Express). Isto funcionou se problemas durante nossos testes, juntamente com um router Trendnet TEW-633GR. Na borda frontal do portátil, a Apple manteve o receptor infravermelho (unidirecional) para o Mac Remote opcional.
Como é habitual, o software pré-instalado é a versão mais recente do Mac OS X (atualmente 10.6.3) e o software packet iLife 09. NO entanto, uma licença Windows não está incluída e terá que ser adquirida separadamente pelos interessados em usar Boot Camp para o dual boot.
Dispositivos de Entrada
Teclado
O confortável teclado em estilo-seixo não foi alterado, e coincide com os atuais teclados de desktop da Apple. As teclas se assentam com firmeza no case monobloco, e oferece uma profundidade de deslocamento curta com retorno táctil bem definido. O impacto é agradavelmente silencioso e as teclas possuem um bom tamanho, diferente da tecla enter um pouco estreita. No entanto, leva um longo tempo para se acostumar à estrutura se você somente tem usado portáteis Windows no passado.
Em nossa opinião o teclado com estilo seixo é muito confortável para usar, e conseguimos começar a digitar sem problemas.
A iluminação do teclado é uma confortável característica adicional. Regulado por um sensor, o brilho varia suavemente, dependendo da iluminação do ambiente, o que pode tornar muito mais fácil trabalhar com condições de luz deficientes.
Touchpad
O grande touchpad feito de vidro ainda está cativando, graças a sua superfície aveludada. Uma nova característica é chamada 'rolamento inercial', com a qual você pode se deslocar rapidamente em todas as direções ao apertar com dois dedos como se estivesse usando uma roda de rolamento. Isto funciona igual que no iPhone ou que no Magic Mouse, e depois de apenas alguns segundos você não irá querer deixá-lo. Bem como o rolamento inercial, o multi-touch pad suporta outros gestos com três e quatro dedos como rotação, ampliação e outras características OS - embora tristemente somente para Mac OS X no momento.
Como antes, os quatro - quintos inferiores do trackpad podem ser tratados como um botão de mouse, tirando a necessidade por botões separados. Este sistema funciona muito bem, particularmente na região inferior do pad, permitindo-lhe usar o touchpad eficientemente com apenas um dedo. Enquanto este escritor prefere botões separados de mouse (particularmente para arrastar e soltar, outros usuários Mac confiam totalmente na superfície clicável do trackpad.
Em geral o trackpad de vidro ainda é muito claramente, o melhor touchpad de portátil no mundo, agora melhor ainda com rolamento inercial - sob o sistema operacional Mac, obviamente.
Tela
Nosso modelo em análise possui a tela padrão de 1440 x 900 com uma carcaça brilhosa. O DPI que você obtém com 1440 x 900 pixels em uma tela de 15-polegadas representa um bom compromisso entre a quantidade que você pode colocar na tela e de qual tamanho aparecerá. A tela opcional de alta resolução de 1650 x 1080 oferece mais espaço de tela virtual, mas resulta em um tipo menor. A superfície mate atualmente só está disponível na versão de alta resolução.
Mas voltando para o nosso modelo de teste. A tela é uma LTN154BT08, e é muito brilhante com uma leitura máxima de 321 cd/m² no segmento médio. O valor de escuridão é bom, considerando o brilho máximo, em 0.42 cd/m², que resulta em uma boa razão de contraste de 683:1 (690:1 em cerca de 100cd de brilho). Nossa impressão subjetiva das vibrantes cores da tela e dos pretos profundos confirmam isto. O sensor de brilho ambiental reduz o brilho da tela quando necessário; mas devido à tela brilhosa, você irá precisar do brilho total mesmo em condições brilhantes.
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iluminação: 76 %
iluminação com acumulador: 321 cd/m²
Contraste: 683:1 (Preto: 0.47 cd/m²)
A distribuição do brilho está acima da media com 76%, mas isto é muito normal para telas muito brilhantes. A olho nu, não conseguimos detectar áreas mais escuras na tela, durante o uso ordinário.
Devido à superfície brilhosa e refletiva da carcaça brilhosa, o uso em exteriores é severamente limitado. Se você deseja poder usar seu MacBook Pro em exteriores de forma regular, lhe sugerimos que opte pela versão de alta resolução anti-refletiva.
A área dos ângulos na qual você ainda pode ver uma boa imagem é excelente para esta tela TN. De lado a lado, é provável que sua visão seja escurecida por reflexos. De cima para baixo, existem alguns problemas como era de se esperar, mas comparados com os painéis TN, não são tão pronunciados. Telas IPS, que você irá ver no novo iPad ou em bons monitores de desktop, são uma classe além desta.
A escala de cores da tela de 1440 x 900 é comparável a aquela dos modelos MacBook Pro de 2009, apenas cobrindo o espaço de cor de sRGB. Comparado com o MacBook Branco de 13-polegadas, a escala de cores é substancialmente maior, mas não é tão boa quanto a Tela de LED RGB do Dell XPS 16.
Desempenho
Neste modelo a Apple usou um processador dual-core Intel Core i7-620M , junto com a versão de 512 MB da placa de vídeo de classe média Nvidia GeForce GT 330M. Um silencioso disco rígido de 5.400 rpm da Seagate também vem como padrão, junto com 500 GB de armazenamento.
Desempenho do processador
O novo Core i7-620M é o processador Arrandale dual-core superior, e possui uma velocidade de 2.66 - 3.33 GHz graças à função de overclocking automático chamada Turbo Boost. Com hyperthreading o CPU pode processar quatro threads simultaneamente apesar de só ter dois núcleos, para assim poder usar o pipeline completamente. Isto é de beneficio substancial para o 620M, particularmente em benchmarks de processador que usam diversos threads eficientemente (por exemplo, wPrime, Cinebench).
Para testar o desempenho do processador, realizamos uma ampla gama de benchmarks enquanto executamos o Windows 7. Começamos com o benchmark de jogos sintético da Futuremark.
O CPU parte do teste 3DMark06 produz excelentes 3.148 pontos, colocando o MBP 15 justo atrás do Alienware M17 com Core i7-620M. Está em um nível com os Core i7-720QM quad cores, e supera o mais veloz Core 2 Duo T9900 (noCyberSystem QX18) por 361 pontos.
Na parte do CPU do mais recente teste 3DMark Vantage (Desempenho preestabelecido), o resultado foi praticamente idêntico ao Lenovo Thinkpad T410. O i7-620M mais veloz que já medimos estava no M17x e foi apenas 2% mais veloz que isto. Portanto, no teste Vantage também, o 620M está posicionado perto do topo, superado somente pelos processadores para portáteis quad-core i7. O Core 2 Duo T9900 é 30% mais lento neste teste.
Os programas Cinebenchtest testam o desempenho do processador usando diferentes versões de aplicativos 4D de Cinema da Maxon.
Na parte de um só thread de 64-Bit do benchmark Cinebench R10 (somente um núcleo e thread sendo usado), o 620M no MacBook Pro atingiu a posição superior de todos os portáteis que testamos, inclusive superando o Core i7-920XM quad core. A função turbo boost funciona por si só aqui, levando o processador até 3.33 GHz.
No teste multi-thread também, o MBP forneceu os resultados mais rápidos para um Core i7-620M, mas ainda se manteve justo atrás de portáteis com os Processadores quad core 720QM.
No Cinebench R11.5, a última versão do benchmark, o 620M se mantém como o mais veloz dos processadores dual-core, mas é superado notoriamente pelos processadores quad-core i7 (este vem justo acima do Q9000 no Touch X9613; o 820QM é significantemente mais veloz com 3.4 a 2.5 pontos).
No teste wPrime 1024, o Apple Mac é o portátil mais veloz com um Core i7-620M, e permanece justo atrás do 720QM por 4-5%. O antigo MacBook Pro com o Core 2 Duo T9600 é superado de certa forma (de fato, praticamente dobrado) com 922 segundos para 524.
O SuperPi 32m também demonstra que o excelente desempenho em single-thread do Core i7-620M, produzindo o quinto resultado mais alto, justo na frente do 820QM no XMG7.c.
Para resumir, o Core i7-620M no MacBook Pro 15 de 2010 atinge resultados extraordinários. Ele sempre classifica-se no ou perto do topo dos processadores 620M que testamos, e em benchmarks onde somente um núcleo ou thread é usado, desempenha-se particularmente bem. É uma melhoria marcada nos antigos processadores Core 2 Duo. As aplicações multi-threaded também lidam com rapidez graças ao hyperthreading, apesar de que os CPUS quad-core i7 ainda estão um pouco adiantados nesta área.
Desempenho do CPU sob o Mac OS X
Também executamos os mesmos benchmarks de CPU executando o sistema operacional Mac. No Cinebench R10 de 64-Bit, o portátil atingiu uma pontuação um pouco pior que com Windows 7. Porém, o resultado OpenGL foi melhor, e também houve uma significante melhoria na versão de 32-Bit do teste. O novo benchmark Cinebench R11.5 produziu resultados semelhantes sob o sistema operacional Mac, e no Geekbench o processador foi significantemente mais veloz. Aparentemente o Mac OS X faz um bom trabalho em explorar a potência dos novos processadores. Porém, as novas instruções AES para uma criptografia e decriptação mais rápida ainda não são suportadas.
Desempenho do Disco Rígido
O Seagate ST9500325ASG neste modelo é um dos mais velozes discos rígidos de 5.400 rpm, e também oferece muito espaço de armazenagem com seus 500 GB. Aqueles desejando mais potência podem configurar sua máquina para vir com um HD de 7.200 rpm (embora isto pode produzir mais ruído e possivelmente algumas vibrações), ou até um SSD mais caro. Pode sair mais em conta que você compre um SSD de terceiros e que realize o upgrade por si mesmo, em lugar de pagar à Apple o exagerado preço por um SSD de um tipo desconhecido.
O desempenho das aplicações é muito bom, como era de se esperar, sob Windows, graças ao poderoso processador e placa de vídeo de classe média. No teste PCMark Vantage o portátil atingiu uma pontuação excelente, no nível do Lifebook S760 ou o Asus G60J. O antigo MacBook Pro com C2D T9600 (2.8 GHz) é 37% mais lento que este modelo mais recente no benchmark PCMark Vantage.
O MacBook Pro somente é superado de verdade, por portáteis com SSDs. Se estiver procurando dar ao desempenho de aplicações uma acelerada significante, a melhor opção seria fazer um upgrade para um SSD.
| PCMark Vantage Result | 6109 pontos | |
Ajuda | ||
Ao usar o XBench 1.3 avaliamos o desempenho do sistema sob Mac OS X. Enquanto esta ferramenta gratuita de benchmarking não é muito confiável (produzindo valores altos e baixos em algumas exceções), ele aponta para uma tendência geral. Exceto por quando trata-se do desempenho do disco rígido, o novo MacBook Pro 15 está adiante das versões antigas do MBP e do MacBook branco. A velocidade incrementada pode ser atribuída ao i7 com seu controlador integrado de memória e o GT 330M.
Há boas notícias para os usuários de Windows com respeito às latências DPC. Em nossos testes as latências se mantiveram dentro da área verde, com uma leitura máxima de 900 micro segundos e uma média de pouco menos de 200 micro segundos. Versões mais recentes dos controladores do Boot Camp, infelizmente estavam limitadas devido a um controlador de teclado mal implementado, mas aparentemente a Apple tem isso sob controle.
Desempenho gráfico
A Nvidia GeForce GT 330M de 500 MHz neste MacBook Pro tem uma clara desvantagem comparado com as placas 330M que possuem a velocidade de núcleo 'padrão' de 575 MHz. Nos benchmarks de gráficos sintéticos resultou no mesmo nível que outros GPUs com menor freqüência. Por exemplo, sua pontuação de GPU no teste 3DMark Vantage é um pouco mais alta que a de GPUs 300M no Sony Z11 e CW2S1E, enquanto que o Samsung R580 com 575 MHz GT330M atinge uma pontuação 14% melhor. Porém, a diferença entre esta placa de vídeo e a 9600M GT em algum dos modelos mais antigos (o MBP 17 por exemplo) é um muito notável 27%.
A pontuação Vantage geral do MacBook Pro é um pouco mais alta, graças ao mais potente processador i7, e se classifica entre o GT 330M em sua velocidade normal e sua velocidade reduzida.
No teste 3DMark 06 o efeito do CPU na pontuação geral é ampliado; e o MacBook Pro deixa até o Alienware M11x com GeForce GT 335M para trás.
Determinamos o desempenho OpenGL do portátil usando os benchmarks Cinebench.
No Cinebench R11, ele atingiu a mesma pontuação tanto com Windows ou Mac OS X, e se classificou quase como uma GeForce GT 240M (por exemplo no Medion Touch X9613).
No teste Cinebench R10, a diferença entre os resultados do Windows e Mac OS X foi marcado (em 5.973 pontos, a pontuação do Mac foi quase o dobro que a do Windows). O resultado é muito bom, inclusive para o Windows, no mesmo nível da HD 5870 no G73JH. Porém, o desempenho OpenGL muito dependente dos controladores (com controladores derivados da gama Nvidia Quadro fornecendo os melhores resultados) e por isso em uma comparação não é absolutamente representativo.
| 3DMark 05 Standard | 12481 pontos | |
| 3DMark 06 Standard Score | 6081 pontos | |
| 3DMark Vantage P Result | 2378 pontos | |
Ajuda | ||
Desempenho nos jogos
Os resultados de nossos testes de jogos, executados em Windows 7, foram semelhantes aos testes de benchmark sintéticos e demonstra que o MacBook Pro é adequado para jogos modernos em suas configurações mais baixas ou médias.
A melhoria do antigo MacBook Pro com 9600M GT pode ser vista muito facilmente com o Crysis. O GT 330M com freqüência diminuída fornece um bom desempenho, com 20,1 fps comparado com 16,28 fps. No entanto, o jogo somente é executável com configurações de detalhes baixos até médios e com uma resolução de 1.024 x 768. Comparado com outros portáteis que já testamos com a GT330M, o MBP está na parte inferior (o mais veloz foi o F11Z1E com 720QM que atingiu 26,8 fps).
No Dirt 2, o MacBook Pro atingiu taxas de atualização razoáveis com a configuração de detalhes médios e resolução XGA. Para comparar, o portátil se classifica justo acima do Sony Vaio EB1S1E com Core i5-430M e uma HD 5650 de menor freqüência , e abaixo o MSI GX623 com HD 4670.
Jogos exigentes como Battlefied: O Bad Company 2 somente se executaria fluentemente com configurações de detalhes mínimos. Como o CPU parece ter uma forte influência nos resultados, o MacBook se classifica acima de portáteis com uma GT 330M mais veloz e processadores mais fracos, mas embaixo do Lenovo W510 com FX 880M (baseados no mesmo chip gráfico) e um Core i7 820GM.
Em resumo, o MacBook Pro não pode ser chamado de exatamente um portátil para jogos, graças à sua relativamente lenta GeForce GT 330M de 500 MHz. Jogos mais exigentes normalmente só são executáveis com configurações de detalhes mais baixas.
| baixo | média | alto | ultra | |
|---|---|---|---|---|
| Doom 3 (2004) | 204.4 | 203.1 | 180.6 | 140 |
| Crysis - GPU Benchmark (2007) | 41 | 20.1 | ||
| Crysis - CPU Benchmark (2007) | 42.8 | 18.42 | ||
| GTA IV - Grand Theft Auto (2008) | 48.5 | 35.5 | ||
| Colin McRae: DIRT 2 (2009) | 62.6 | 43.4 | 28 | |
| CoD Modern Warfare 2 (2009) | 112 | 30 | ||
| Battlefield: Bad Company 2 (2010) | 52 | 27 |
Desempenho de vídeo
O Quicktime da Apple pode pedir ajuda à placa de vídeo na decodificação de vídeo. Em nosso teste comparamos o desempenho do Quicktime com o do VLC media player (que ainda não suporta aceleração GPU).
Big Buck Bunny (H.264, 1080p) requereu um uso de CPU de cerca de 6-9% com Quicktime, mas com VLC foi de 13-16%. Um trailer de I am Legend (MP4, 1080p) produziu um resultado semelhante em Quicktime, mas precisou consideravelmente mais (13-24%) com VLC.
VC1 (WMV) atualmente não é suportado por Quicktime, e, portanto, tivemos que usar somente o VLC (testado com Elephant's Dream). O Core i7 lidou com isto facilmente, com um uso do CPU de 17-23%.
Portanto, os vídeos HD de escritório não são problema, apesar de que o uso da placa de vídeo no Mac OS X ainda não é tão avançada como é no Windows 7 (via DXVA).
Vídeos Flash HD são um desafio de desempenho maior para um portátil moderno. Com o atual complemento Flash 10.0 estável pudemos ver o trailer de Ninja Assassin (1920 x 798) com 30-40% de uso do CPU, sem queda de quadros. Usando o Flash 10.1 RC2 e a placa de vídeo integrada Intel de classe baixa, o uso do CPU foi quase o mesmo com 27-40%, e com a placa de vídeo dedicada GT 330M (que não se iniciou automaticamente) isto caiu marginalmente para 27-34%.
Com o GT 330M reproduzindo dois vídeos Flash ao mesmo tempo, ainda se executaram mais ou menos fluentemente, com o raro quadro pulado. No entanto, dois vídeos HD foi demais para a placa de vídeo Intel HD. Possivelmente o Flash 10.1 RC2 ainda não suporte a placa de vídeo Intel HD no Mac OS X. Porém, a carga no CPU não aumentou durante este segundo teste.
Gráficos trocáveis
No Mac OS X, a Apple oferece outra característica especial - o computador trocará automaticamente entre a placa de vídeo Intel HD integrada no processador e a Nvidia GeForce GT 330M dedicada. Em termos de tecnologia, a Apple não se apóia no sistema Optimus que atualmente está sendo usado com grandes efeitos no Windows, mas em lugar disso, usa um multiplexer que pode trocar com qual placa a tela integrada está conectada (a GT 330M sempre é usada para uma tela externa). Como a Apple também controla o sistema operacional, é capaz de erradicar os problemas que você tem com a troca baseada no multiplex no Windows; com Mac OS X, não há flicker e não há tempos de espera ao trocar. O sistema operacional troca automaticamente se é feito um requerimento de sistema para OpenGL, OpenCL, Quartz Composer, Core Animation e Core Graphics. Com isso, a GT330M é ativada pelo Quicktime, iPhoto, Photoshop e iMovie por exemplo. Desde que a GMA HD integrada pode ser colocada no modo de economia de energia quando não está em uso (que não é o caso com o Optimus), de fato é possível economizar energia fazendo algo com gráficos intensos.
Na pratica o usuário não notará nenhuma das trocas automáticas que ocorram. Apenas a GT 330M é ativada, o portátil precisa cerca de 4 Watts a mais de potência sem uso pesado do CPU. Infelizmente, forçar a máquina para usar a placa de vídeo Intel não é possível com esta versão do Mac OS (10.6.3), mas forçar para que use a GT 330M é (inabilitando a troca).
Comparado com o Optimus, a GT 330M sob Mac OS X funciona muito mais que o necessário (por exemplo com iPhoto).
Emissões
Ruído do sistema
Os dois ventiladores neste novo MacBook Pro 15 se mantêm silenciosamente no fundo, como se esperaria de um portátil Apple. Eles funcionam quase a 2000 rpm, particularmente quando funcionam sob Mac OS X. Isto somente produz um sussurro muito silencioso, 30.5 dB(A) desde 15cm.
Quando o processador está sob estresse, o sistema de esfriamento aumenta a velocidade gradualmente, mas é um pouco tarde para começar (apesar de que isto ocorre um pouco mais rápido no Windows 7). Com o Mac OS não registramos mais que cerca de 3.500 rpm (com um volume ao redor de 33 dB). No teste de estresse sob Windows 7 (consistindo de sete horas de Furmark e Prime95), os ventiladores rotam no seu máximo de 6.000 rpm, atingindo barulhentos 47 dB. Porém, durante jogos normais, se mantém em aceitáveis 38 dB.
O disco rígido de 5.400 rpm zumba silenciosamente sem vibrações notórias, enquanto não estiver acessando dados. Mas quando o faz, produz um barulho bem audível (se os ventiladores estão em silencio), e quando estaciona as cabeças devido a um choque (detectado automaticamente por um sensor de movimento) é claramente audível.
A ferramenta freeware smcFanControl ainda funciona com estes novos MacBooks e, portanto, você pode ajustar manualmente a velocidade do ventilador (por exemplo, para manter o case mais frio deliberadamente).
Barulho
| Ocioso |
| 30.5 / 30.5 / 30.5 dB |
| Carga |
| 37 / 47 dB |
 | ||
30 dB silencioso 40 dB(A) audível 50 dB(A) ruidosamente alto |
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min:  , med:  , max:  (15 cm de distância) | ||
Temperatura
O case de alumínio pode esquentar um pouco demais em certas situações, devido a que os ventiladores funcionam tão silenciosa e lentamente. Particularmente sob uso muito pesado executando Mac OS X, os ventiladores se mantêm muito silenciosos por um longo tempo e o case de alumínio pode esquentar até 48°C no lado inferior da máquina. No lado superior da unidade base, a importante área de descanso de palmas se mantém agradavelmente fria (máxima 32°C) e somente a área acima do teclado esquenta substancialmente (45°C). Porém, deve se considerar que só atingimos essas altas temperaturas colocando o portátil sobre uma superfície suave. Em uma mesa com superfície de vidro, executando Windows, as temperaturas se mantiveram dentro de limites razoáveis (veja o diagrama) inclusive sob estresse extremo (Furmark e Prime95).
Durante o uso normal, as temperatura se mantiveram agradavelmente frias com uma máxima de 33°C e 34°C para Windows 7 e Mac OS X respectivamente, nos deixando sem motivos de crítica sobre nosso dispositivo de teste.
O portátil nunca foi exageradamente quente durante nossos testes. Talvez poderia se tornar incômodo para usar num dia de verão caloroso se estivesse sobre suas pernas e se estivesse exigindo muito dele. Porém, alguns colegas (veja nossos análises externos do MBP 15) sim reclamaram sobre a temperatura. Os problemas podem ser causados por variações na fabricação; os antigos MacBook Pros às vezes esquentavam mais quando a pasta térmica foi mal aplicada.
(±) The maximum temperature on the upper side is 42 °C / 108 F, compared to the average of 36.9 °C / 98 F, ranging from 21.1 to 71 °C for the class Multimedia.
(±) The bottom heats up to a maximum of 43 °C / 109 F, compared to the average of 39.2 °C / 103 F
(+) In idle usage, the average temperature for the upper side is 30.2 °C / 86 F, compared to the device average of 31.3 °C / 88 F.
(+) The palmrests and touchpad are cooler than skin temperature with a maximum of 30 °C / 86 F and are therefore cool to the touch.
(±) The average temperature of the palmrest area of similar devices was 28.8 °C / 83.8 F (-1.2 °C / -2.2 F).
Teste de estresse
Para testar os sistema de esfriamento até os limites, executamos o Furmark e Prime95 simultaneamente em Windows 7, para ocupar totalmente o CPU e GPU. Depois de mais de seis horas, o CPUID Hardware Monitor não mostrou temperaturas internas preocupantes (CPU 80°C, GPU 75°C). Porém. às vezes o CPU atingiu 97°C e o GPU 94°C (provavelmente antes que o sistema de esfriamento tenha acelerado até o máximo). Um teste 3DMark05 realizado imediatamente depois forneceu a pontuação esperada e não mostrou nenhum sinal de sufocação.
Porém, se verificássemos o CPU-Z ou TMonitor durante o curso do teste de estresse, eles mostraram que o CPU estava com freqüência reduzida. O CPU-Z se manteve flutuando para baixo até 1200 MHz e o TMonitor mostrou um constante 1200 MHz (embora tenha mostrado freqüências incorretas no modo inativo). Interessantemente este fenômeno somente ocorreu quando o Furmark e Prime95 estavam sendo executados simultaneamente. Quando cada ferramenta de teste de estresse foi executada por si só, observamos a freqüência esperada do processador (incluindo com Turbo Boost) e também não houveram sinais de sufocação durante o Cinebench. No primeiro nível de Bad Company 2 o CPU engasgou até 1200 MHz para começar, mas depois se manteve em constantes 3.06 GHz. Parece não ter causado nenhuma intermitência ou outros problemas durante o jogo.
O sobreaquecimento pode ser evitado, pois o fenômeno surgiu imediatamente depois de um início frio (e os componentes estavam frios, de acordo com o Hardware Monitor), e porque depois de finalizar dois aplicativos, a velocidade esperada do processador foi imediatamente restaurada. Possivelmente a diminuição da freqüência ocorre para sobrecarregar o adaptador de força (que já é maior que em outros modelos).
Alto falantes
A Apple também fez algumas modificações no sistema de som. À esquerda do teclado existe agora um pequeno woofer assim como o alto falante à direita. isto faz com que todo o lado direito da unidade base vibre um pouco e fornece uma qualidade melhorada de áudio. Você pode esperar maravilhas do novo sistema devido ao seu pequeno tamanho, mas com certeza é suficiente para radio de internet ou um pouco de música de fundo do iTunes.
Ouvintes mais exigentes deveriam conectar um sistema de som externo no MacBook Pro usando o porto de saída de áudio ótico/análogo, ou a saída de áudio através do adaptador HDMI.
O porto de saída análogo forneceu um sinal livre de interferências durante os testes. O porto de entrada análogo ainda não é adequado para microfones. Por causa disto, o conjunto de fones com microfone normais com conectores análogos somente funcionarão como fones. No entanto, o microfone onidirecional integrado da Apple se desempenhou muito bem quando o testamos, e certamente é adequado para conversações em áudio, por exemplo, com Skype.
Duração da Bateria
Outra mudança no hardware no novo MacBook Pro 15 é a bateria um pouco mais potente de polímero de lítio, que agora possui uma capacidade de 77.5 Wh. Comparado com o anterior modelo com Core 2 Duo de 2.8 GHz, a bateria é muito parecida. A duração da bateria mais deficiente durante o teste WLAN da nova máquina é um resultado do nosso uso mais exigente (assistir vídeos de YouTube e web sites mais exigentes). Com um uso muito leve (a suposta máxima duração da bateria) o novo i7 com Intel GMA HD é um pouco melhor que o modelo anterior. isto também pode ser observado no teste de duração da bateria com DVD.
A duração da bateria que você realisticamente pode esperar certamente depende do uso do portátil e se inclui muitos gráficos. Com o sistema operacional Mac, durações de bateria de 4 a 5 horas são realistas. Com Windows 7, o tempo de duração máximo possível foi de apenas 4 horas e 45 minutos (Teste Battery Eater Readers). Devido a que a GT 330M está funcionando constantemente e a otimização é deficiente, você pode esperar realisticamente somente três a quatro horas de duração da bateria quando estiver usando.
A bateria, que não pode ser trocada facilmente, estava carregada depois de três horas e 25 minutos (enquanto também é usada). Apesar de que é acessível desde a parte inferior, o rótulo nela indica que só pode ser trocada por um técnico do serviço.
| Battery life | Mac OS X 10.6.3 | Windows 7 |
|---|---|---|
| Idle (reading text, min brightness) | 11h 24min | 4h 55min |
| DVD (max brightness) | 4h 19min | |
| WLAN surfing (max brightness) | 4h 38min | |
| Heavy use | 1h 17min | 1h 38min |
Aqui medimos outra clara diferença entre Mac OS X e Windows 7. O sistema operacional Mac foi muito mais frugal que o Windows 7, particularmente em sua mínima energia usada (tela inativa) de 6.6 Watts contra Windows 7 com 17.3 Watts. Durante o uso leve o MBP 15 está na mesma liga que os portáteis Atom ou subportáteis CULV - enquanto você use Mac OS X. Sob Windows, a saída de força, em modo inativo é um pouco maior que a do Asus N82JV, que possui um hardware semelhante. A diferença surge do fato que a placa de vídeo GT 330M funciona constantemente sob Windows, enquanto que com Mac OS X ás vezes somente funciona a placa de vídeo Intel.
Com uso pesado, as leituras de consumo de energia se tornam mais comparáveis. A máxima do Mac OS X de 68.1 Watts (Cinebench R11 OpenGL e Cinebench R10 CPU simultaneamente) é somente um pouco menos que os 73.6 Watts do Windows 7 com Prime95 e Furmark. Porém, Battlefield: Bad Company 2 usa ainda mais energia que aquela no Windows, aumentando o consumo de energia até 75.5 Watts. Isto é semelhante a outros portáteis com 620M e placa de vídeo de classe média.
É com o consumo de energia, em particular, que você percebe a perfeita combinação entre o sistema operacional Mac e o hardware do portátil.
Comparado com o antigo MacBook Pro de 15-polegadas o consumo de energia durante o uso leve melhorou consideravelmente. Sob uso pesado, os dois portáteis são comparáveis, com a nova versão somente tendo a vantagem em termos de eficiência.
| desligado | 0 / 0.4 Watt |
| Ocioso | 6.6 / 11.6 / 25 Watt |
| Carga |
63 / 75.5 Watt |
   
| |
Key:
min: ,
med: ,
max: | |
Veredicto
O MacBook Pro de 15 polegadas 'versão de inícios/meados de 2010' é muito difícil de resumir. Os fás da Apple estavam esperando mais que 'apenas' os novos processadores Intel Core i5/i7 e uma placa de vídeo mais atual, no antigo case. Parece falta de inovação. Mas para ser honesto, você deve perguntar a si mesmo- realmente precisa de alguma melhoria? Ainda não há (tristemente) portáteis Windows que possam estar à altura do MacBook Pro.
Renovar o hardware interno foi o foco desta atualização. Foram feitas melhorias no CPU, GPU, troca de gráficos, chipset, alto falantes e bateria. O touchpad melhorou ainda mais graças ao fantástico rolamento inercial. Ficamos deleitados de ver que uma tela de alta resolução mate estava entre as opções, bem como um gigante SSD de 512 GB SSD (embora nós recomendaríamos que você faça esse upgrade por si mesmo em lugar de escolher esta opção).
Tudo o que era bom no antigo MacBook Pro se mantém - o excelente case, seu pequeno tamanho e peso leve, seus excelentes dispositivos de entrada e seu silencioso ruído de sistema. O desempenho certamente melhorou, apesar de que os portáteis Windows podem alcança-lo (por um preço muito menor). Mas comparado com os modelos antigos, este MacBook Pro oferece desempenho muito melhor.
A temperatura do case sempre é um assunto quentíssimo com os MacBooks. Possivelmente devido ao nosso modelo de análise da Apple, mas nossos testes não mostraram nenhum aumento de temperatura preocupante. Somente quando se executa Mac OS X e com uso pesado, o lado inferior esquentou (e somente enquanto os ventiladores ainda estiverem se mexendo).
Aspectos verdadeiramente negativos são a tela refletiva (dificultando o uso em exteriores), a borda frontal afiada (que pode "cortar" seus antebraços quando você o use sobre as pernas) e a bateria que não pode ser trocada pelo usuário. O sufoco do CPU quando está sob estresse extremo, também deve ser mencionado.
Mas certamente, o maior problema é a etiqueta de preço alto, vindo apenas com uma garantia de 12-meses, que é cara para estender para três anos (incluindo serviço telefônico). As máquinas Windows com hardware semelhante são substanciamente mais baratas. Devido a que não há um concorrente direto para o MacBook Pro em termos de design e qualidade de acabamento, os preços provavelmente irão se manter muito altos na época que chega.
