Análise Completa do Conversível Lenovo Yoga 2 Pro
Cerca de um ano atrás, o IdeaPad Yoga 13 balançou o Mercado dos Ultrabooks com um conceito exclusivo e um preço substancial — porém, ainda acessível. Ficamos impressionados com os esforços da Lenovo, dado que valorizamos o seu design de transformação sólido e inteligente, desempenho rápido, ótima tela, e dispositivos de entrada responsivos. Mesmo assim, observamos que há muito espaço para melhorias em áreas como a duração da bateria, peso, e brilho e resolução da LCD.
Hoje, com o poder da Haswell sob o capo e uma saudável dose de refinamento de segunda geração, o Yoga 2 Pro busca preencher todas as lacunas que o seu antecessor deixou. Nosso modelo de análise tem uma CPU ULV Intel Core i5-4200U e 4 GB de RAM DDR3L junto com um SSD de 128 GB — especificações bastante padrões (porém, respeitáveis) para um moderno Ultrabook. Mas a verdadeira atrção é o painel LCD: um modelo IPS com resolução de 3200x1800, muito superior à do Yoga 13. Além disso, o Yoga 2 Pro é mais fino e ainda promete uma melhor duração da bateria, tudo isso pelo mesmo preço de $999. Juntando estas características como munição poderosa, onde se posiciona o Pro no terreno de Ultrabooks de hoje em dia? Vamos deixar que nossas medições falem por si mesmas enquanto analisamos um dos sucessores conversíveis mais empolgantes até a data.
Case
À primeira vista, o Yoga 2 Pro se parece muito ao Yoga 13. Faça uma medição e passe um pouco de tempo com ele, e as alterações no seu design se tornam notórias mais rapidamente. Para os iniciantes, suas dimensões são um pouco menores que as do modelo do ano passado, medindo apenas 16 mm (A) x 329 mm (L) x 219 mm (P) (o Yoga 13, 17 x 333 x 225). Ele também é um terço de libra ais leve, pesando apenas 1,40 kg (Yoga 13: 1,55 kg). O resto das alterações cosméticas são relativamente menores, porém, ainda bem vindas: o marco da tela agora de estende até a base da tampa da tela, e o botão de modo tablet do Windows foi substituído por uma iteração sensível ao toque integrada no próprio vidro. Os botões alinhados na borda da unidade também foram reorganizados, com o botão interruptor migrando de sua criticada localização frontal para o lado direito, agora convenientemente posicionada junto com o resto dos botões. O case oferece uma forma de cunha mais pronunciada.
A construção e materiais, por outro lado, são quase idênticas — e, dado que já tínhamos ficado impressionados na primeira vez, não há nada de errado com isso. As superfícies de toque suave abundam, alinhando o marco da tela em prateado mate e manifestam uma textura emborrachada no descanso para palmas (mais uma vez, o mesmo que no Yoga 13). Tudo ainda é predominantemente de plástico — mas o seu plástico rígido bem montado, e embora não possa se comparar com o alumínio e fibra de carbono dos Ultrabooks de gama alta da atualidade, está ligas na frente dos modelos econômicos que normalmente se vendem pela metade do preço do Yoga.
Essa diferença é comunicada pela rigidez notória do dispositivo: virtualmente não há flexão na unidade base enquanto descansa sobre uma superfície dura, e o teclado exige muita pouca flexão no centro superior. A unidade base e a tampa da tela podem ser flexionadas enquanto a unidade é aberta, e o painel LCD sofre distorções visíveis sob pressão, mas isto não é suficiente para provocar preocupações sérias — especialmente porque as coisas parecem ser muito sólidas enquanto a tampa é fechada. Um ponto ligeiramente menos positivo tem a ver com as dobradiças, que embora sejam certamente fortes para segurar a tela, permitem maior balanço durante a digitação e operação tradicional do que alguns usuários apreciarão. Junto com a tela refletiva, isto leva a perturbantes reflexos dançantes onde quer que haja fontes de luz brilhantes.
É claro, uma das principais atrações da série Yoga é sua habilidade para se transformar. As acrobacias retornam com o Yoga 2 Pro, com os mesmos quatro modos de operação presentes (Modo Laptop, Modo Tenda, Modo Stand, e Modo Tablet). A dobradiça balançante antes mencionada faz com que a operação seja irritante em condições muito claras, mas pelo menos os botões são mais utilizáveis agora no Modo Stand (graças à remoção da pequena saliência na parte inferior da unidade ao redor das bordas). O Modo Tenda também foi melhorado, com o anel de metal ao redor do topo da tela da unidade tendo sido substituído por uma borracha, para uma maior estabilidade. Finalmente essa excentricidade no que diz respeito ao teclado sendo exposto no modo tablet ainda existe, mas é apenas uma queixa preferencial.
A acessibilidade dos componentes internos para a manutenção foi melhorada notavelmente no Yoga 2 Pro, com quase toda peça importante agora localizadas logo atrás do painel traseiro. O painel ainda é segurado por onze parafusos Torx — um tipo para o qual não todos têm chaves de fenda compatíveis —mas é muito superior ao design do Yoga 13.
Conectividade
A seleção de portas do Yoga 2 Pro é, de fato, igual ao do seu predecessor, porém, mais uma vez, houve algumas alterações. Ainda há duas portas USB — uma USB 2.0 e uma 3.0 — mas a que está no lado esquerdo do portátil agora tem um pouco mais de espaço para respirar, graças principalmente à conversão da porta HDMI para uma HDMI mini. O leitor de cartões SD também foi movido para a lateral da unidade, junto com a porta de carregamento. As únicas portas a serem encontradas no lado direito são o conector de áudio combinado de 3,5 mm e a porta USB 2.0, mas agora, aqui você também encontrará todos os botões — uma melhor organização geral.
Comunicação
O adaptador wireless incluído em nosso Yoga 2 Pro é um Intel Wireless-N 7260, que é um adaptador 2x2 com capacidade de 300 Mbps. Dado que é de duas bandas, a opção existe para a interligação com redes de 2,4 GHz ou 5 GHz. Junto com a funcionalidade WLAN também é Bluetooth 4.0 + HS para a conectividade com outros dispositivos próximos. Dado a fineza de seu case, o Yoga 2 Pro não tem uma porta Ethernet.
Vale a pena mencionar que nós tivemos muitos problemas com a conectividade wireless do Yoga 2 Pro. Embora ele permaneça conectado indefinidamente, após um período de tempo, o portátil repentinamente reporta falta de acesso de rede até que a cone foi restabelecida manualmente. Testamos o portátil com um roteador Asus RT-N66U e um MediaLink MWN-WAPR150N, e nossa experiência foi a mesma com ambos. A atualização de controladores pareceu ajudar no nosso caso, apesar de que muita gente reportou que o problema persiste: outros proprietários do portátil encheram debates em Fóruns da Lenovo com queixas similares. O ingrediente comum de todos estes problemas parece ser a combinação dos adaptadores wireless da Intel e Windows 8.1, e isto parece não estar confinado ao Yoga 2 Pro.
Acessórios
O Lenovo Yoga 2 Pro vem com um compacto adaptador de força de 65 W que pesa apenas 292 gramas. Não há outros acessórios. Uma garantia padrão de 12 meses vem com a unidade, mas assim como todos os produtos da Lenovo, existem opções de atualização que podem chegar até 5 anos de duração com tais opções como On-Site, Accidental Damage Protection, e Keep Your Drive..
Dispositivos de Entrada
Teclado
O teclado do Yoga 2 Pro é essencialmente o mesmo teclado do Yoga 13 com pequenas diferenças. Embora haja uma parada bem clara, a distância bastante curta de deslocamento das teclas se tronou ainda mais breve que do Yoga 2 Pro. Isso faz com que a digitação seja menos agradável — mas é difícil notar a menos que tenha usado ambos os teclados lado a lado. O teclado agora também é iluminado, algo que desejamos na nossa análise do Yoga 13. É uma boa adição mesmo que a retro-iluminação não seja perfeitamente uniforme e embora haja apenas um nível de brilho. Nossa outra queixa ainda permanece: as teclas no lado direito do teclado têm larguras reduzidas, o qual leva um tempo para se acostumar. Apesar de tudo, no contexto dos teclados para Ultrabook, ficamos mais que satisfeitos com a experiência de digitação oferecida pelo Yoga 2 Pro.
Touchpad
O touchpad do Yoga 2 Pro é menor que o do Yoga 13 devido a que o teclado desceu quase uma polegada. Fora isso, ainda é confortável (se não for ligeiramente apertado dado a grande tela), com um acabamento de vidro liso que aloja o movimento dos dedos. Os botões esquerdo e direito integrados funcionam muito melhor que aqueles de muitos outros clickpads (incluindo os modelos mais econômicos IdeaPad como o Flex 14); não observamos movimentos não intencionados do cursor ao pressionar algum dos botões. Finalmente, os gestos funcionaram bem e foram interpretados sem problemas.
Tela Táctil
O modo final de entrada do Yoga 2 Pro é uma tela multitouch de 10-pontos. Assim como com o Yoga 13, não tivemos problema com a entrada aqui, somos capazes de aplicar os 10 dedos na tela simultaneamente e o dispositivo interpretou nossos gestos sem problemas. Apesar do fato de que ainda não há Corning Gorilla Glass cobrindo a tela, parece ser bastante resiliente.
Controle de Movimento
Embora em muitas formas este recurso ainda é bastante enigmático, tivemos sucesso com o os recursos básicos do Controle de Movimento do software pré-carregado da Lenovo. Gesto mais complicado como rotações de fotos, eram difíceis de fazer — mas os recursos simples como a rodagem pelas fotos usando deslizamento horizontais da mão eram consistentemente funcionais a uma distância de cerca de seis pés e mais perto.
Tela
A tela IPS refletiva de 13,3-polegadas é a principal atração, e por um bom motivo: com uma resolução QHD+ de 3200x1800, ela oferece literalmente o dobro de pixels horizontais e verticais do Yoga 13, somando 5,76 milhões de pixels no total (contra os 1,44 milhões do Yoga 13). Considerando o tamanho da tela, que equivale a 276 PPI, o qual é muito melhor que a maioria dos outros Ultrabooks e pelo menos no mesmo nível de muitos telefones e tablets (cujas resoluções rapidamente ultrapassaram as da maioria dos portáteis).
Embora seja estonteante, provavelmente também seja um pouco excessivo, no entanto — pelo menos até que o software alcance o exorbitante número de pixels. Para todos os benefícios que acompanham uma resolução ultra-nítida, também á um monte de desvantagens em estar na borda da tecnologia nesta plataforma. Primeiramente estamos nos referindo a problemas de dimensionamento, como janelas incrivelmente pequenas e elementos de controle de janelas em muitos aplicativos que não estão escritos para acomodar telas tão densas. Além disso, muitos aplicativos ainda não podem dimensionar o texto corretamente, o qual resulta em bordas irregulares nas letras. Embora não seja culpa do Yoga, ainda é uma desvantagem como resultado do seu design.
Finalmente, devido à ordem pentile dos pixels, o texto e outros elementos bem definidos parecem dentados ou imprecisos quando olhados de perto. Isto não é muito notório durante o uso normal, mas é detectável por aqueles com boa visão. Muitas pessoas não são incomodadas por isto, mas houve muita discussão no que diz respeito aos telefones móveis com telas LCD similares, e é uma preocupação ocasional. Um problema relacionado envolve o design RGBW (oposto ao tradicional RGB) do painel para ajudar com o consumo de energia, que resulta em luminância de cores reduzida — mais notória nos amarelos (que parecem um pouco esverdeados). Um atualização combinada do BIOS e do Lenovo Energy Manager ajuda a resolver isto, porém, algumas pessoas reportaram que o problema ainda persiste até certo grau.
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iluminação: 87 %
iluminação com acumulador: 302.5 cd/m²
Contraste: 496:1 (Preto: 0.749 cd/m²)
ΔE Color 3.14 | 0.5-29.43 Ø4.91
ΔE Greyscale 1.24 | 0.5-98 Ø5.2
40.49% AdobeRGB 1998 (Argyll 1.6.3 3D)
43.42% AdobeRGB 1998 (Argyll 2.2.0 3D)
63.3% sRGB (Argyll 2.2.0 3D)
42.03% Display P3 (Argyll 2.2.0 3D)
Gamma: 2.44
Subjetivamente falando, notamos as bordas toscas produzidas pelo design de pentile do painel e ficamos um pouco desiludidos pela luminância das cores. No entanto, no geral, a imagem ainda é bastante atrativa, com ótimo brilho e um contraste razoavelmente bom — e especialmente em movimento (como ao assistir um vídeo), a ordem pentile é impossível de notar. Nossas medições corroboram estes resultados: com um brilho médio de 340,5 cd/m², o painel está bem acima dos 268,3 cd/m² que medimos no Yoga 13, e apenas 10 abaixo do valor de 350 cd/m² alegado pela Lenovo. No entanto, o brilho máximo funcionando com a bateria é de apenas 302,5 cd/m² — bom, mas um pouco decepcionante. Enquanto isso, a relação de contraste de 496:1 está, de fato, bem abaixo da do Yoga 13 (923:1), mas a diferença não é tão evidente durante o uso diário, e isso ainda não é um valor ruim. A queda se deve a uma deficiência correspondente no valor de preto, que registramos em 0,749 (Yoga 13: 0,31). A boa distribuição do brilho de 87%, por outro lado, significa que a iluminação em todos os quadrantes do painel é relativamente uniforme.
Curiosamente, enquanto a Lenovo alega que o painel IPS no Yoga 2 Pro tem uma gama de cores de 74%, nós medimos apenas 58% de cobertura do espectro sRGB. Há uma possibilidade de que estes resultados possam ter sido afetados pelas excentricidades RGBW mencionadas anteriormente, mas não está claro.
No CalMAN 5, podemos ver a quantificação das aberrantes tonalidades dos amarelos que mencionamos antes. Esta calibração foi realizada antes de aplicar a atualização do BIOS, no entanto (e de fato, antes que a solução esteja disponível), portanto as coisas provavelmente irão melhorar posteriormente. Fora isso, as coisas são bastante positivas: uma DeltaE média de 3,14 (ideal: 0) e uma gama total de 2,44 (ideal: 2,2) — ambas com pré-calibração — são bastante boas.
Graças ao vidro edge-to-edge, a usabilidade em exteriores é apenas confortável na sombra. Isso devido ao bom brilho máximo de 303 cd/m² com bateria, que ajuda compensar a refletividade do acabamento brilhante do painel até certo ponto, mas que é facilmente derrotado em cenários mais claros. Por outro lado, os ângulos de visão são previsivelmente fantásticos graças ao painel IPS.
Desempenho
Há três opções diferentes de CPU para o Yoga 2 Pro, todas elas da família Haswell da arquitetura de 22 nm. No extremo inferior, há um Intel Core i3-4010U (1,7 GHz), e no extremo superior, um Core i7-4500U (1,8 GHz até 3,0 GHz). Nossa unidade de análise veio equipada com a opção média, que é um Intel Core i5-4200U com uma frequencia base de 1,6 GHz e um Turbo Boost de até 2,6 GHz (single-core) ou 2,3 GHz (multi-core). Com um TDP of de apenas 15 W, é 2 W inferior que o do Ivy Bridge Core i5-3317U do Yoga 13. Mais informação sobre o processador pode ser encontrada em nossa página dedicada aqui.
Atualmente a Lenovo somente oferece uma configuração de memória para o Yoga 2 Pro nos modelos CTO: 4 GB de RAM DDR3L-1600 MHz, que é o que recebemos em nossa unidade de análise. No entanto, os modelos pré-configurados dos revendedores oferecem até 8 GB de memória. A memória está soldada diretamente na placa e como tal não é atualizável. Não há slots vazios disponíveis para a adição de SODIMMs.
Para verificar se o desempenho sofreria enquanto estiver desconectado da fonte de alimentação, nós realizamos uma execução do 3DMark 06 operando apenas com a energia da bateria; a pontuação resultante de 5509 (versus 5584 com a fonte de alimentação) acalma qualquer preocupação séria. Também realizamos nossas verificações habituais com o DPC Latency Checker e não observamos picos máximos na latência até mesmo com todas as rádios wireless habilitadas.
Processador
Em contexto com outras CPUs (de acordo com nosso banco de dados), o desempenho do Core i5-4200U deve ser o mais similar ao Ivy Bridge Intel Core i5-3337U, que está um pouco acima do i5-3317U que recebemos em nosso anterior modelo de análise do Yoga 13. Para esse fim, nossos benchmarks de CPU sintéticos do Yoga 2 Pro forneceram resultados misturados. Por exemplo, comparado com ouros portáteis com o Core i5-4200U, 726 segundos no wPrime 1024m não está tão mal (a média no momento deste artigo é de cerca de 718 segundos), mas uma pontuação de 804 segundos no superPi 32m atualmente fica no último lugar. Os resultados não são tão consistentes quanto os de muitos rivais mais poderosos, como o Microsoft Surface Pro 2 (wPrime 1024m: 661 / superPi 32m: 722) e o Lenovo ThinkPad T440s 20AQ-S00500 (658 / 740). O mesmo vai para o Cinebench R11.5 Multi 64-bit, onde a pontuação do Yoga 2 Pro de 2,39 é apenas média.
Desempenho do Sistema
Apesar da falta de surpresas em termos de desempenho da CPU, o desempenho geral do sistema é tudo menos lento. Subjetivamente, os aplicativos s{ao carregados rapidamente e os tempos de inicialização e encerramento foram incrivelmente rápidos. Isto se deve principalmente ao veloz solid-state drive incluído no Yoga 2 Pro (o qual iremos explorar com mais detalhe mais adiante).
Para substanciar esses sentimentos, recorremos ao PCMark. As pontuações do Yoga 2 Prode 4670 e 10818 no PCMark 7 e PCMark Vantage respectivamente mostram imediatamente o excelente desempenho geral do sistema. Isso está um pouco acima da pontuação do Yoga 13 de 4396 no PCMark 7, e é suficientemente veloz, por isso o sistema nunca deve se sentir lento em tarefas do dia a dia (o PCMark Vantage era incompatível com o Windows 8 no momento da redação desta análise, e por isso não temos uma pontuação para realizar a comparação).
PCMark Vantage Result | 10818 pontos | |
PCMark 7 Score | 4670 pontos | |
Ajuda |
Dispositivos de armazenamento
O dispositivo de armazenamento responsável por este veloz desempenho dos aplicativos é apenas uma das três opções disponíveis para o Yoga 2 Pro: o dispositivo é configurável com opções de 128 GB, 256 GB, e 512 GB. Nossa unidade de análise veio com a capacidade mínima disponível (128 GB); especificamente, o drive em nosso portátil era um SSD mSATA Samsung PM841 MZMTD128HAFV. O seu desempenho ainda é muito bom, no entanto; com uma pontuação total de 732 no AS SSD e uma taxa de leitura seqüencial de 501,27 MB/s, é um drive muito veloz acessando dados. No entanto, o seu gargalo é o desempenho de escritura, com apenas 129,67 MB/s nessa categoria — fraco para qualquer SSD.
Afortunadamente, se isso for um problema, é fácil substituir o drive no Yoga 2 Pro. Dado que as peças são todas acessíveis mediante o painel inferior removível, substituir o SSD mSATA com um modelo superior é uma tarefa fácil.
Desempenho da GPU
A GPU do Yoga 2 Pro está integrada na Intel HD Graphics 4400 com uma frequência entre 200 a 1000 MHz (Turbo Boost máximo). Bem parecida à nossa experiência com o IdeaPad Yoga 13 um ano antes (bem como muitas outras máquinas ULV), o desempenho da GPU é limitado pela inabilidade da máquina de aproveotar consistentemente das frequências Turbo Boost máximas em comparação com modelos da concorrência. Quando a GPU foi ativada por primeira vez, vimos sua frequência em 1000 MHz (a máxima velocidade Turbo Boost), mas logo depois, ela caiu rapidamente para cerca de 500 – 600 MHz e permaneceu naquele nível. Esta queda pode ter sido provocada pelas temperaturas que alcançavam os 65 graus C. Antes desse ponto, o Turbo Boost funciona com capacidade plena.
Isto obviamente afeta de forma prejudicial o desempenho nos jogos até certo grau, porém, as pontuações ainda estão acima da média entre concorrentes equipados de forma similar. As pontuações de 5584 e 897 no 3DMark 06 e 3DMark 11 são bastante fortes, dada a herança da baixa voltagem, são facilmente comprovadas, por exemplo, os 6204 e 964 do Acer Aspire V7-582P-6673. Mesmo assim, está em u a liga completamente diferente que os 4368 e 573 do Yoga 13, as quais eram pontuações mais críveis para o cenário ULV antes do reinado Haswell.
Os nossos testes de jogos realistas confirmam isso com boas pontuações. Você pode conferir todos os resultados do nosso teste na tabela abaixo.
3DMark 03 Standard | 14227 pontos | |
3DMark 06 Standard Score | 5584 pontos | |
3DMark Vantage P Result | 3742 pontos | |
3DMark 11 Performance | 897 pontos | |
Ajuda |
baixo | média | alto | ultra | |
---|---|---|---|---|
Metro 2033 (2010) | 16.67 | 12.33 | 6.29 | |
StarCraft 2 (2010) | 116.3 | 32.4 | 18.4 | 10 |
BioShock Infinite (2013) | 31.43 | 16.21 | 14.06 | 4.68 |
Emissões
Ruído do Sistema
O Yoga 2 Pro faz um ótimo trabalho permanecendo em silencio em toda situação. Registramos um nível de ruído máximo de apenas 37,2 dB(A) mesmo sob carga pesada, e um valor médio de apenas 29,9 dB(A) no modo inativo. Como essas medições sugerem o portátil nunca se torna um aborrecimento audível em qualquer cenário. Enquanto os níveis de carga sejam similares ao do Yoga 13, os níveis no modo inativo são 5 dB(A) inferiores, o qual é bastante significante.
Barulho
Ocioso |
| 29.8 / 29.9 / 30 dB |
Carga |
| 34.2 / 37.2 dB |
| ||
30 dB silencioso 40 dB(A) audível 50 dB(A) ruidosamente alto |
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min: , med: , max: BK Precision 732A (15 cm de distância) |
Temperatura
Afortunadamente, essas ótimas leituras de ruído somente vêm a expensas de temperaturas ligeiramente mais altas. Enquanto o ponto mais quente do Yoga 13 sob carga foi de 41,6 °C no quadrante superior direito do lado inferior do portátil, o Yoga 2 Pro é 4 °C mais quente, com 45,8 °C no centro superior do teclado. Mesmo assim, essa não é uma temperatura problemática, e o lado inferior inclusive é um pouco mais frio, com a leitura mais quente sendo de apenas 43,2 °C. Durante o modo inativo não se percebe calor. A medição mais alta que registramos sob estas condições foi de apenas 30,4 °C.
(-) The maximum temperature on the upper side is 45.8 °C / 114 F, compared to the average of 35.4 °C / 96 F, ranging from 19.6 to 60 °C for the class Convertible.
(±) The bottom heats up to a maximum of 43.2 °C / 110 F, compared to the average of 36.8 °C / 98 F
(+) In idle usage, the average temperature for the upper side is 25.7 °C / 78 F, compared to the device average of 30.3 °C / 87 F.
(+) The palmrests and touchpad are cooler than skin temperature with a maximum of 25.2 °C / 77.4 F and are therefore cool to the touch.
(+) The average temperature of the palmrest area of similar devices was 28 °C / 82.4 F (+2.8 °C / 5 F).
Teste de Estresse
Nós submetemos os portáteis a um teste de estresse aqui na Notebookcheck para avaliar sua habilidade de manter o desempenho sob cargas pesadas do sistema. Para similar este estresse, usamos o FurMark e o Prime95.
Sob estresse total da CPU (usando o Prime95), observamos frequências estáveis de 2,3 GHz, que é a frequência máxima multi-core Turbo Boost para a CPU i5-4200U instalada. Enquanto isso, sob estresse total da GPU (usando FurMark), as coisas não foram tão positiva: embora a máquina comece com a freqüência de GPU máxima Turbo de 1000 MHz, uma vez que as temperaturas atingem ao redor de 65 °C, a frequência caiu e começou a variar entre 550 MHz e 600 MHz — muito abaixo do máximo. No entanto, dado que estas frequências ainda estão acima da frequência base de 200 MHz, isto não qualifica como afogamento, é apenas uma inabilidade de manter frequências Turbo Boost plenas.
Finalmente, submetemos a CPU e GPU sob estresse total simultaneamente para produzir situações com cargas altas (e realmente improvável) para o portátil. Sob estas condições, é de se esperar que a máquina desista rapidamente: as frequências da GPU se mantêm a apenas 450 MHz, e ambos os núcleos da CPU ficam em 897 MHz (metade da freqüência base, e afogamento por definição).
Realizamos uma subsequente execução do 3DMark 06 imediatamente depois de nosso teste de estresse para ver se estas condições se manifestariam na forma de desempenho mais baixo. Afortunadamente com uma pontuação de 5531, não acontece isso.
Alto falantes
O Yoga 2 Pro está equipado com dois alto falantes montados no lado inferior. Como com todos os alto falantes que emitem para baixo, eles conseguem projetar mais efetivamente enquanto a máquina está descansando sobre uma superfície, portanto, suas capacidades são reduzidas quando está nos modos de Tablet, Tenda, ou Stand. Apersar de tudo, os níveis de volume são suficientes, e fazem um trabalho muito bom de produzir uma saída equilibrada. Não é qualidade ótima, mas é melhor que muitos Ultrabooks concorrentes.
Duração da bateria
Tão novo e impressionante quanto o Yoga 13 original era, ele não conseguiu se destacar na área da duração da bateria. Será interessante ver se a CPU Haswell do Yoga 2 Pro consegue superar o provável aumento do consumo de energia trazida pela sua tela de ultra-alta-resolução para produzir um resultado ao do modelo do ano passado.
Para o nosso primeiro teste da bateria, simulamos carga máxima para discernir uma hipotética duração mínima para o sistema. Para isto, configuramos o perfil de energia do portátil para Alto Desempenho, ajustamos o brilho para o máximo, habilitamos todas as rádios wireless, e realizamos o teste Battery Eater Pro Classic. O resultado foi de apenas 1 hora e 51 minutos, ligeiramente abaixo daquele do Yoga 13.
Por outro lado do espectro, o nosso teste de duração máxima envolve o perfil economizador de energia, brilho mínimo da tela, rádios wireless desabilitadas, e o teste Battery Eater Pro Reader. Aqui, o portátil conseguiu 9 horas e 15 minutos.
Finalmente, para nosso teste de navegação com Wi-Fi, habilitamos o wireless, ajustamos o perfil de energia Balanceado, configuramos o brilho em 5/10 (o mais perto de 150 cd/m² as como foi possível), e executamos nosso script de navegação pela web para simular a típica atividade de navegação. Sob estas condições mais reais, registramos uma duração total de 5 horas e 35 minutos — cerca de uma hora acima do Yoga 13 (4:29), mas muito abaixo de muitos outros Ultrabooks modernos, incluindo aqueles com alta resolução e telas de alto brilho e configurações idênticas, como o Dell XPS 12-9Q33 (que atingiu 8 horas e 47 minutos nesse mesmo teste).
Veredicto
O Yoga 2 Pro é um dispositivo ambicioso, que tem uma das telas de portátil com a resolução mais impressionante que já vimos até a data e completa os esforços de seu predecessor enquanto ainda mantém o exclusivo design conversível acrobático. Não apenas tem uma ótima qualidade de construção e desempenho geral do sistema extremamente veloz, também está equipado com um muito bom teclado e touchpad e uma excelente tela multi-touch de 10-pontos. Finalmente, ele faz um ótimo trabalho gerindo as temperaturas enquanto permanece bastante silencioso até mesmo sob carga.
Certamente é um passo para frente desde o Yoga 13 do ano passado, mas apesar de seus triunfos, ainda há algumas áreas que poderiam ser melhoradas. Para os iniciantes, apesar de ser incrível, a ordem pentile de pixels e as propriedades RGBW produzem alguns efeitos não desejados (isto é, bordas irregulares e saturação de cores e tons individuais) que irão incomodar alguns usuários. Não todos os aspectos do Windows ou suas aplicações são feitas para suportar tal resolução, e isso resulta em alguns frequentemente infortúnios bizarros de dimensionamento, manifestando na forma de texto em bloco e elementos diminuídos ou aumentados da IGU. O Yoga 2 Pro também poderia se sair muito melhor na área da duração da bateria — onde se esforça para competir com os melhores Ultrabooks de hoje em dia — e não consegue suportar pesado estresse da GPU sem reduzir sua frequência. Finalmente, vale a pena examinar os problemas da conectividade wireless e um ligeiro balanço da tela ao digitar ou tocar a tela.
Outras opções que valem a pena considerar incluem o HP Spectre 13-h205eg x2, o Dell XPS 12-9Q33, o HP EliteBook Revolve 810, e o Sony Vaio Duo 13 SVD1321M2E, todos os quais são máquinas muito poderosas. No entanto, no geral, o Yoga 2 Pro é uma adição convincente para o Mercado conversível — e um que certamente merece a atenção de qualquer pessoa à procura de comprar, mesmo apesar de suas desvantagens.